A concessionária Águas do Rio vem realizando uma série de melhorias de esgotamento na região da Lagoa Rodrigo de Freitas. De novembro para cá, finalizou as obras de revitalização e modernização das estações elevatórias da Lagoa, que bombeiam esgoto para o sistema de coleta, evitando o desague de material sem tratamento. Também realizou a troca de 30 metros de tubulação que leva esgoto para a Estação Elevatória Hípica, no Jardim Botânico. Os canos antigos estavam deteriorados e tinham pontos de vazamento, além de apresentar rachaduras com frequência. A melhoria ambiental já é perceptível.
“Com a concessionária realizando as ações de manutenção e recuperação dos equipamentos, progressivamente vamos dar maior estabilidade ambiental não somente para a natureza como para os frequentadores da Lagoa. Isto vai melhorar a qualidade de vida de toda a sociedade”, afirmou o biólogo Mário Moscatelli, autor do projeto de recuperação do manguezal da Lagoa.
As estações localizadas próximas ao Parque dos Patins estavam inoperantes e receberam um sistema automatizado que permite o acompanhamento da operação em tempo real pelo Centro de Operações Integradas (COI). Também foram instalados painéis de comando e controle, cabos elétricos foram trocados e novas estruturas de alvenaria foram construídas para abrigar essas duas estações. Elas recebem o esgoto dos quiosques da Lagoa e do heliponto e direcionam para a Elevatória Saturnino de Brito, na Gávea.
“Nosso trabalho está focado na recuperação e segurança operacional da rede de esgoto da região da Lagoa”, afirma Thaís Gallina, diretora executiva das regiões Sul e Centro da capital.
De acordo com Thais, desde que a Águas do Rio assumiu a operação, foram diagnosticados alguns problemas nas elevatórias que, apesar de prontas há anos, não estavam funcionando como deveriam. “Com essa obra, vamos evitar muitos vazamentos de esgoto e ajudar a restabelecer a fauna e flora local”, explicou.
Troca de tubulação
O que era para ser um pequeno reparo na rede de esgoto acabou virando uma troca de 30m de tubulação no Jardim Botânico. A intervenção aconteceu após os técnicos da empresa perceberem que havia um problema maior a ser resolvido, já que o estado da tubulação não permitia mais a realização de consertos.
A obra realizada beneficia não apenas a população de 108 mil pessoas atendida pela elevatória, mas o meio ambiente. “Encontramos uma rede cheia de remendos e muito deteriorada. Produzimos as peças em aço carbono, sob medida, na nossa oficina, para que essa manutenção seja definitiva, acabando com o vazamento de esgoto neste trecho”, explicou o gerente de manutenção, Felipe Esteves, que coordenou o trabalho da equipe composta por 26 pessoas. O reparo foi feito durante a madrugada de terça-feira (07/12).
Vocês como os demais meios de comunicação, não se informam daquilo que divulgam.
A Lagoa pois duas galerias de cintura no seu entorno (esgotos e águas pluviais), e todas as estações elevatórias públicas foram reformas, pelo menos 3 vezes nos últimos dez anos, de forma nada foi feito agora e naquele corpo hídrico não chega nenhuma gota de esgotos.
Mario Moscatelli, sempre foi um bom vivam que nada faz, jogou sementes e plantou poucas mudas no manguezal que sempre existiu.
A obra a qual se referem, tratou se um vazamento normal, que eles optaram em substituir a tubulação (a meu ver acertada), e nos parques do Patins e da Catacumba onde existem elevatórias particulares, que a administração dos quiosques tem obrigação de manter (foram inaugurados pela Prefeitura e, lá existia uma empresa que geria tudo, nos moldes da Rio Orla).