Em evento realizado nesta terça-feira (28/12), no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, o prefeito Eduardo Paes fez balanço do primeiro ano da sua terceira gestão à frente da Capital Fluminense. Durante o evento com jornalistas, Paes destacou a atuação do poder público em quatro áreas: Controle da pandemia, contas do município, melhora na prestação de serviços e projeção para o restante da administração.
Paes falou sobre as ações bem-sucedidas da prefeitura, citando como exemplo a campanha de vacinação contra a Covid, mas admitiu que muita coisa precisa melhorar, sobretudo em questões como o transporte público, saúde e educação.
“Infelizmente a cidade só andou para trás nos últimos quatro anos. Conseguimos devolver em alguns aspectos a patamares de 2016. Estamos fazendo um esforço brutal para arrumar a casa e voltar o Rio voltar a crescer“, disse o prefeito.
No que se refere a saúde pública, o chefe do executivo municipal destacou um investimento de R$ 2,5 bilhões nas reformas das clínicas da família e das UPAS.
Outro objetivo é concluir os processos de contratação de mais 2.500 profissionais de saúde para a rede de Atenção Primária, para recompor as equipes da Estratégia Saúde da Família.
O prefeitura também anunciou um projeto de recuperação de pavimentação da Avenida Brasil, no trecho de Realengo a Santa Cruz, e a expansão do projeto Bairro Maravilha.
Veja outros pontos abordados na coletiva
Transporte
Na parte de transporte, o prefeito mencionou a realização de novas licitações, tanto da bilhetagem eletrônica quanto do BRT.
Paes afirmou que as mudanças sensíveis no transporte vão ser mais demoradas do que a população espera e criticou a postura da antiga gestão (de Marcelo Crivella) quanto ao zelo com a frota.
“O BRT pra mim é um dos símbolos maiores do desleixo vivido na administração passada. Nós deixamos em 2016 cerca de 300 e tantos ônibus de BRT. Encontramos em janeiro de 2021 só 120, tá aí explicado a população ser levada, carregada igual gado por aí”.
Segundo ele, houve aumento de 75% na frota operante — de 120 articulados em março para 210 atualmente. Ao longo do ano, foram reabertas também 43 estações das 46 que estavam fechadas.
“Hoje já temos 210, um aumento de 75% da frota operante, mas é uma frota ainda muito velha, muito ruim, com muitos problemas. Então esse é um processo que vai demorar mais tempo do que gostaríamos de fazer. A prefeitura anunciou a contratação de 600 novos ônibus“.
Educação
Em relação à Educação, Paes disse que estão sendo investidos R$ 280 milhões para a conclusão de 20 escolas. A maior parte delas, 12, serão erguidas em 2022 e 8 em 2023.
E reforçou o desejo para que os alunos retornem o quanto antes às salas de aulas de maneira integral.
“Nós temos aí 25 mil alunos. Esse número não tá aí [na apresentação], mas que nós observamos que não voltaram ao ensino presencial quando nós voltamos ao ensino presencial. São crianças que, enfim, foram ao mercado de trabalho. As famílias não estão atentas, fizemos uma busca ativa em parceria com o Unicef para uma busca ativa ao longo dos próximos anos”.
Réveillon
Quando questionado sobre suas expectativas para a festa de fim de ano na cidade, Paes adotou um tom contido, mas espera que os cariocas aproveitem sem aglomerações.
“Quem quiser ir, que possa curtir e aproveitar sem sustos. Mesmo a festa não tendo o tamanho que a gente gostaria, é Importante ter a imagem icônica da Praia de Copacabana, o maior Réveillon do mundo., rodando nas televisões de todo planeta, assim com a festa no piscinão, na Ilha…”
Carnaval
Sobre a realização do Carnaval de rua, o prefeito disse que já tem uma reunião agendada com representantes da Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro da Cidade do Rio (Sebastiana), em janeiro, para tratar do tema.
“Vou esperar o Réveillon. A Sapucaí é como o Maracanã, tem como pedir passaporte de vacina, testes etc. Vamos monitorando a cidade no réveillon para ver como vai ficar no carnaval“, disse Paes.
Chuvas
Perguntado se o Rio está preparado para encarar as chuvas, como as que tem castigado a Bahia, o prefeito foi categórico.
“Ninguém tá preparado para chuva como aquela. Nenhuma cidade, nenhum lugar do mundo. Muito menos a cidade do Rio de Janeiro, com suas características geográficas, de morros e montanhas, a proximidade com mar, quantidade de corpos hídricos existentes“, completou.
“Uma chuva como essa certamente causaria enormes problemas na cidade do Rio de Janeiro. Nós buscamos preparar a cidade, mas o que a gente age nesse momento é aquilo que a gente chama de resiliência. Trabalhar para minimizar os danos, evitar mortes”.
Prefeito marketeiro. Mas, a grande mídia adora, assim como a LIESA e o seu carnaval, certamente receberá o “bônus” do dinheiro público, para divulgar as suas ações de marketing.
Prefeito pense e trabalhe mais deixe de fazer festinhas disso e daquilo a cidade não precisa disso , precisa e de mais responsabilidade e segurança transporte decente e não esse que que vemos , onibus com refrigeração e segurança vlt e brt que sejam eficientes .
Transporte público caindo aos pedaços e esse cara só pensa em farra! Péssimo prefeito…
Os abrigos de ônibus, que são uma coisa BÁSICA de qualquer cidade, está tudo abandonado!!!!!! Vc viaja na av. Brasil que recebeu BILHÕES da prefeitura e está tudo em frangalhoes, as pessoas embaixo de guarda-chuvas para se proteger do Sol, que de abrigos não tem nada, chove dentro, não protege do Sol, não tem placas indicativas das linhas, não tem bancos pra sentar, é uma lástima, nunca vi uma cidade do mundo tão abandonada assim, os pontos de ônibus medem bem esse descaso. O pior é que quando a prefeitura reage, contratam esses arquitetos de botequim que desenham abrigos de vidro, acrílico…materiais que quebram e não protegem do Sol. Inacreditável!