O Rio Innovation Week terminou nesse domingo com a possibilidade de geração de R$ 300 milhões em novos negócios. O evento, que aconteceu de 13 a 16 de janeiro, tem como principal meta estimular a consolidação do Rio de Janeiro como um hub de tecnologia e inovação na América Latina. A próxima edição acontecerá ainda esse ano, nos dias 10 a 13 de novembro.
O Rio Innovation Week reuniu no mesmo espaço diferentes segmentos do mercado que utilizam a tecnologia como base para crescimento dos negócios e expansão, além de criação de novas oportunidades e cenários.
Os números do Rio Innovation Week / Janeiro 2022:
- Mais de 500 palestrantes, distribuídos em 19 palcos;
- 760 horas de palestras;
- 1.500 startups participantes;
- Mais de 200 expositores;
- Mais de 1 mil investidores;
- Presença de delegações internacionais, como Estônia, Rússia, Israel e Hong Kong;
- Capacidade para geração de R$ 300 milhões em novos negócios;
- Foram realizadas 600 mentorias pelo Sebrae e demais parceiros do RIW;
- A Plastic Bank, empresa social que ajuda a impedir que o plástico polua os oceanos, fez a coleta de cerca de 1 tonelada de resíduos em geral, que serão encaminhados para reciclagem, processado e transformado no chamado “Plástico Social”, que, após o beneficiamento, pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos;
- Público total do evento durante os 4 dias — 48 mil pessoas;
- Geração de milhares de novas oportunidades e empregos.
“O Rio Innovation Week entra definitivamente para o calendário de eventos da cidade e, mais importante, já pode ser considerado uma importante mola propulsora para a economia. Nossa meta é realmente criar esse ambiente de estímulo aos negócios, com novas pesquisas, a cultura do empreendedorismo, um melhor trabalho em diferentes elos da cadeia de mercado, e visibilidade para toda a produção em desenvolvimento”, diz Fábio Queiróz, um dos idealizadores e presidente do Conselho Organizador do evento.
“Para o segmento de startups, o Rio Innovation Week criou o ambiente ideal, com forte estímulo a novos empreendedores no desenvolvimento de projetos. É um ambiente de motivação e de exemplos. Pela primeira vez no Brasil conseguimos reunir todo ecossistema para que esses novos desafios aconteçam. Você tem a mentoria, a possibilidade de buscar investimentos, fazer network e encontrar novos profissionais. Reunimos investidores, o poder público, a academia e as instituições de pesquisa. Reforçando que esse espaço estava aberto tanto para pessoas começando quanto para projetos já em estágio mais avançado”, indica Carlos Junior, CEO do Sai do Papel.
Depoimentos de profissionais que participaram do evento:
“O Rio Innovation Week foi maravilhoso. Muita startup legal esteve no evento e tivemos um ótimo resultado. Ter esse contato pessoalmente com o público faz toda diferença”, avalia Fred Santoro, da AWS Startups.
“Essa é a primeira vez que a Faetec participa de um evento dessa grandeza. Para nós, foi muito importante tanto para apresentar a Faetec, quanto para fazer parcerias com instituições. O evento teve muita sinergia com nossos propósitos da Faetec”, afirma José Wilson Coura Pinto, vice-presidente da Faetec.
“O Rio de Janeiro precisava desse apoio e sabemos o quanto a cidade precisava de um investimento nessa área. A área de games cresce cada vez mais e é um polo muito forte para desenvolver a inovação. O Rio Innovation Week veio para ficar!”, diz Fernando Patara, cofundador e head da Arena Hub.
“Nós somos a maior rede de eletropostos do Brasil e ficamos muito empolgados com esse marco para a cidade. Tivemos bastante procura. Vimos grandes nomes da indústria fazendo parcerias e tendo conversas produtivas, ampliando a visibilidade e o conhecimento da marca.”, comenta Diego Duarte, sociodiretor da EzVolt.
“O Rio Innovation Week foi sensacional. Muitas startups, investidores anjo, visitantes e curiosos — todos querendo saber mais sobre nossos projetos”, fala André Chaves, fundador da 4D imobi, administradora de condomínios e síndica digital.
“Já queremos a agenda do próximo RIW. Para nós, está sendo muito relevante participar e ter contato com possíveis investidores e interessados”, completa Patrícia de Menezes, COO da Ap9 Solutions.
“Eu sou investidor e carioca de Bangu. Ver o Rio de Janeiro, depois de dois anos de pandemia, sediar um evento desse tamanho me traz muita felicidade. A força do carioca é a melhor coisa que podemos ter. Isso prova que comos capazes de tudo”, finaliza Edson Mackeenzy, do fundo de investimento The Eventure City.
Entre importantes anúncios realizados estão:
- A Vila da Ciência, espaço realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), apresentou projetos de inovação de 29 entidades ligadas a instituição, mostrando o trabalho de excelência realizado pelos pesquisadores brasileiros;
- A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (SECTI RJ). Apresentou o Salão de Inovação com os principais projetos de reconhecidas instituições de ensino como UERJ, FAPERJ, CECIERJ, UEZO e UENF;
- O Sebrae selecionou 600 startups de todo o país que participaram de forma gratuita do evento. O Sebrae possui uma atuação estruturada com Startups, por meio da realização e apoio de diversas iniciativas nacionais e estaduais que visam desenvolver e fortalecer os pequenos negócios inovadores atendidos;
- Debates sobre a importância dos hubs de inovação para acelerar a indústria do esporte no mundo, incluindo os impactos de blockchain, NFTs, inteligência artificial e fortalecimento das criptomoedas;
- Primeira evento Turistech realizado no Brasil;
- O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que investirá 1% do tesouro em bitcoin e estuda a possibilidade do pagamento do IPTU na cidade do Rio em criptomoeda, com desconto para esse tipo de pagamento, inclusive;
- O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS), Chicão Bulhões, apresentou o Sandbox regulatório do município. O Sandbox é um ambiente controlado para que empresas e instituições possam experimentar inovações e novos modelos de negócios na cidade, que ainda não tenham regulamentação existente;
- O pedido de Celine Cousteau para que as pessoas façam uma reflexão sobre o meio ambiente e que pensem no que é o ar puro para se respirar.
Colocam “possibilidade” de novos negocios, que é justamente pra nao dizer que o dinheiro publico que foi gasto pra montar esse circo não deu retorno. Queremos saber o que tem de fechado, concreto…provavelmente nem 1 centavo. Dinheiro do cidadao carioca é lixo, vamos pagar mais caro do país pra isso.