Praia da Bandeira, na Ilha do Governador, amanhece com enorme mancha de óleo

Segundo o movimento ambiental, Baía Viva, diversas regiões do entorno da Praia da Bandeira, como a Praia da Engenhoca, tem registrado vazamentos de detritos nas últimas semanas

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Praia da Bandeira (Foto: Facebook Ilha Notícias)

Moradores da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, foram surpreendidos na manhã de quinta-feira (20/01) com uma enorme mancha de óleo que atingiu um trecho da Praia da Bandeira. A informação foi divulga pelo página Ilhas Notícias e confirmada pelo DIÁRIO DO RIO. Segundo o movimento ambiental, Baía Viva, diversas regiões do entorno da Praia da Bandeira, como a Praia da Engenhoca, tem registrado vazamentos de detritos nas últimas semanas.

A organização aponta que grandes empresas situadas nesta região, como o terminal da Ilha D’Água da Transpetro/Petrobras e as 2 fábricas da Cosan/Moove, na área da Ribeira, são responsáveis pelo vazamento de óleo no mar da Baía de Guanabara, o que é Crime Ambiental tipificado na Lei Federal nº 9605/1997. 

Veja o vazamento no vídeo abaixo:

Em contato com a reportagem do DIÁRIO DO RIO, o Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA) informou “vistoriou a região da Baía de Guanabara, percorrendo as praias da Ilha do Governador, até a foz do Rio Iguaçu. No trecho das praias da Ilha do Governador, não foi observado o mesmo cenário do dia de anterior, quando identificamos mancha órfã em direção à Praia da Bandeira”. 

Em nota, a Transpreto afirmou que “foi acionada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ) e disponibilizou recursos para atendimento à contingência (mão de obra e equipamentos).  

Ainda segundo o comunicado, “equipes da Transpetro recolheram amostras do óleo para análise laboratorial e foi atestado que ele não é compatível com os produtos movimentados no terminal. Os resultados dessa análise, a fim de identificar a composição da mancha, serão enviados ao INEA/RJ. A companhia realizou, ainda, vistoria nas instalações do terminal, nos píeres e nos navios em operação e inspeção nas imediações, comprovando que a mancha não teve origem em suas operações”.  

A Cosan afirmou que incidente não tem relação com as operações da companhia na região. A empresa informa ainda que suas atividades atendem às exigências dos órgãos ambientais e regulatórios, além de ter como parte da sua cultura o gerenciamento dos aspectos ambientais de sua operação.

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