Lab Viva Água: Estão abertas as inscrições para restauração ecológica da Baía de Guanabara

Com inscrições disponíveis até o dia 3 de março, iniciativa realizada pelo Grupo Boticário incentiva a população a desenvolver meios para restaurar a região

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O Grupo Boticário lança a iniciativa LAB Viva Água, que busca soluções para a restauração ecológica, resiliência hídrica e adaptação às mudanças climáticas na região hidrográfica da Baía de Guanabara, através da colaboração da população. As inscrições estarão disponíveis até o dia 3 de março para qualquer participante brasileiro que queira contribuir com ideias de proteção da região. A instituição destinará até R$1 milhão em apoio financeiro para as melhores propostas.

O LAB Viva Água tem como desafio desenvolver mecanismos e soluções financeiras que incentivam o reparo ecológico, e assim, utilizar as cadeias produtivas sustentáveis para impulsionar esta restauração. Vale ressaltar que todo o processo será realizado de forma 100% online, projetado para a cocriação de soluções práticas e multidisciplinares tendo como foco principal  desenvolvimento social e econômico da região que abrange 17 municípios do estado do Rio de Janeiro.

 “A Baía de Guanabara tem importância histórica, simbólica, turística e ambiental para o Brasil, mas enfrenta um processo de degradação há anos. Por isso, a necessidade de agirmos para protegê-la, algo que só será possível com a participação de múltiplos atores. Aqui nossa atenção não está voltada apenas ao espelho d’água que vemos no cartão postal. Queremos impactar toda a região hidrográfica que abastece a baía. Uma área que conta com nascentes e rios importantes que chegam até o mar e precisam ser cuidados”,  comenta a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes

Atualmente, a  Baía de Guanabara conta com 172 mil hectares de cobertura florestal e 154 mil hectares de campos e pastagens, se tornando fonte de serviços socioambientais para o Rio de Janeiro. Portanto, o objetivo desta iniciativa é  cocriar projetos para qualquer área que precise de recuperação ambiental, inclusive nos 112 mil hectares de ocupação urbana.


O  LAB Viva Água será dividido em três etapas, onde na primeira fase os organizadores serão responsáveis por selecionar projetos que seguem para os encontros de cocriação (LAB) com base em critérios relacionados com o currículo, experiência prévia e parcerias no território e conhecimento sobre o tema. Já a segunda etapa, se inicia em abril e será através de workshops e palestras on-line para a cocriação das soluções  Nessa etapa, cada proposta será aperfeiçoada e receberá contribuições de outros atores. Após os encontros virtuais, um comitê julgador escolherá até 15 soluções para participar da terceira etapa, de detalhamento

Caso o participante já tenha um projeto desenhado, em andamento ou mais adiantado, poderá inscrevê-lo sem participar dos encontros de cocriação, para que a proposta possa concorrer a vaga na terceira fase. Essa é uma facilitação para não perdermos soluções que estejam mais desenvolvidas. Tanto as soluções cocriadas nos encontros quanto as enviadas prontas irão para avaliação de um comitê de especialistas”, explica a gerente de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Marion Bartolomei Silva. A inscrição de propostas prontas e/ou em desenvolvimento ocorrerá de 16 de março a 11 de abril.

Na terceira e última fase, de 10 a 24 de maio, as soluções receberão mentorias para que possam ser aprofundadas e terem sua viabilidade construída. A divulgação das propostas que vão receber o apoio financeiro de até R$1 milhão da Fundação Grupo Boticário está prevista para acontecer até setembro.

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