Bares e restaurantes do Rio registram afastamento de 79% dos funcionários em período de pandemia

Segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), cerca de 59% dos comércios da cidade operam com o lucro ou equilíbrio obtido em dezembro de 2021

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Foto: Reprodução | rj.gov.br

Os bares e restaurantes do Estado do Rio de Janeiro ainda sofrem com as consequências causadas pela Covid-19 em suas operações no primeiro mês de 2022, momento em que se recuperavam da crise que afetou o setor. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) aponta que 79% das empresas enfrentaram o afastamento de funcionários contaminados. A média de colaboradores que contraíram é de um a cada três, sendo portanto, o equivalente a 31%.

A pesquisa, faz parte de um novo levantamento realizado entre os dias 15 e 27 de janeiro, com aproximadamente 1.300 empresas do setor de alimentação fora do lar em todo o Brasil. Vale ressaltar que a taxa de 79% é equivalente a quatro em cada cinco comércios presentes no Estado.

A boa notícia é o aumento do faturamento, com 59% das empresas operando com lucro ou em equilíbrio. Os afastamentos de funcionários preocupam, mas deve ser um fator sazonal, segundo os especialistas em saúde pública“, afirma Paulo Solmucci, Presidente da Abrasel.

O levantamento ressalta ainda que 59% dos estabelecimentos operam com o faturamento ou equilíbrio realizado em dezembro do último ano e 41% abrem as portas com prejuízo. Ao todo, 45% dos comércios afirmaram baixa em seu faturamento, 31% mantiveram o equilíbrio e apenas 24% conquistaram o lucro no ano de 2021.

Entretanto, o ano também trouxe resultados positivos para 65% dos comércios no mês de dezembro de 2021, quando comparado ao de 2020. E, ainda, quando comparado a novembro de 2021, o resultado se mantém positivo, tendo 57% dos estabelecimentos alcançado faturamento maior em dezembro do mesmo ano.

Dados revelam que dos 89% enquadrados no Simples Nacional, mais da metade (52%) constam com parcelas em aberto. Destes, 26% possuem débito inscritos na dívida ativa da União, recorrendo, portanto, ao parcelamento por meio de programas existentes. Foi constatado que 49% contraíram empréstimo do Pronampe e um em cada quatro destes estão com parcelas em atraso. Os 23% comerciantes que obtiveram o empréstimo afirmaram correr risco de quebrar em função do aumento na taxa de juros causado pela alta da Selic.

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