Em resposta às críticas feitas pelo prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, sobre a demora para que haja o retorno 100% presencial dos alunos do Colégio Pedro II, o reitor da instituição, Oscar Halac, adotou um tom duro em carta publicada nesta segunda-feira (14/02). O documento, destinado à comunidade escolar, contém ataques às autoridades da cidade, conforme divulgado incialmente pelo jornal O Globo.
“Causou-me surpresa que a Prefeitura do Rio e seu secretário de Saúde tivessem se imiscuído nestas questões já que, creio, há assuntos graves a serem tratados no município, como a não construção de creches suficientes à comunidade ou as condições do transporte urbano, dentre outros. Não comentarei, pois respeito os óbices que de certo possuem, mas deveriam conhecer os do CPII antes de se posicionarem politicamente“, diz o comunicado assinada pelo reitor.
Ele também questiona a presença de políticos do Rio nas manifestações organizadas por pais e alunos do Colégio Pedro II pelo retorno ao ensino presencial.
“Seria de se estranhar a participação de apoio de alguns deputados estaduais e vereadores do Rio de Janeiro na reivindicação, não fosse 2022 um ano eleitoral, pois alçada não possuem sobre as normas vigentes no âmbito federal, como a IN nº 90 e a estrutura de funcionamento do CPII”, destaca Halac.
O Pedro II tem sido alvo de críticas por decidir manter os alunos em ensino híbrido. Nesta segunda-feira (14/02), a autarquia federal retomou o ensino de forma semipresencial com metade dos estudantes nesta semana e a outra metade na semana que vem. De acordo com a direção, essa é a 3ª fase do retorno seguro e gradual às atividades pedagógicas e administrativas do campus.
No último dia 3 de fevereiro, Daniel Soranz e o secretário de educação, Renan Ferreirinha, gravaram um vídeo nas redes sociais afirmando que o colégio está “utilizando a pandemia como desculpa para não retomar as aulas”.
No mesmo dia, o prefeito Eduardo Paes também se manifestou sobre a situação pelo Twitter. “É muita covardia com nossos jovens não ter aulas presenciais. Pior, alegam motivos epidemiológicos. Tenho muita vergonha do meu país nessas horas! Escolas tem que ser prioridade!”, escreveu.
Em resposta ao posicionamento do reitor, Soranz disse ao jornal O Globo que “o que causa surpresa é o reitor compactuar com este desmonte a educação pública federal”. O secretário também afirmou que os empecilhos para o retorno integral no Pedro II não são devido a pandemia e sim à falta de investimento do governo federal no colégio.
“Não há nenhuma evidência científica que respalde o não retorno das aulas 100% presenciais nos ambientes escolares, a recomendação para o retorno feita pelo comitê científico da cidade do Rio foi publicada em diário oficial diversas vezes reforçando a importância do retorno“, disse.
Já o prefeito Eduardo Paes respondeu a nota de Oscar Halac dizendo que a situação no Pedro II é um absurdo:
– A não volta 100% às aulas presenciais do Colégio Pedro II é um absurdo para a Educação do Rio de Janeiro e para milhares de jovens cariocas. A gestão da Prefeitura tem enormes desafios. Dentre eles, a necessidade de ter jovens devidamente educados. Hoje, na cidade do Rio, não temos qualquer restrição que impeça as aulas presenciais.
O Colégio Pedro II alega que “não há nenhuma intenção deliberada em não retornar com 100% da comunidade discente neste momento”. Mas sim, o respeito às normas e leis vigentes durante a pandemia. O reitor cita a Instrução Normativa nº 90 do Ministério da Saúde, de 28 de setembro de 2021: “o que permite que mais de 300 servidores do Colégio Pedro II se encontrem afastados por autodeclarações de comorbidades”.
Com certeza essa foto NÃO é do Instituto de Educação na rua Mariz e Barros. Estudei lá, conheço bem.
O “estagiário” errou a foto da matéria!
Esse é o patio do Instituto de Educação na tijuca. Tradicional escola.
A Midia Oficial de Dudu a “porra toda Liberada” Paes deixou passar essa
A foto da matéria é do ISERJ e não do Pedro II kkkkkk
Esta fotografia que seria do Colégio Pedro II, parece o Instituto Superior de Educação na Tijuca/Praça da Bandeira.