Prédios tombados pelo Inepac em Petrópolis são vistoriados após tragédia

Em uma ação conjunta, Inepac e Emop-RJ avaliam imóveis históricos para dimensionar os danos causados pelas chuvas

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Com a preocupação de preservar o patrimônio material do Rio de Janeiro em Petrópolis, na Região Serrana do estado, o Governo do Estado vem realizando vistorias nos prédios históricos tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). A ação conjunta entre Inepac e a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ), que teve prosseguimento nesta segunda-feira (21/02), faz avaliação dos imóveis para dimensionar os danos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade. A Emop-RJ colocou arquitetos da empresa à disposição da ação conjunta.

A visita desta segunda-feira, 21/02, passou pelos reservatórios fluviais da companhia Águas do Imperador, que não foram prejudicados pelas chuvas, por algumas casas com fachadas tombadas, pelo Theatro D. Pedro e o Cine Petrópolis, que foram invadidos pela lama.

Diretora do Inepac, Ana Cristina Carvalho explicou que Petrópolis é o município com mais bens móveis tombados pelo Institutoe felizmente não houve imóveis tombados pelo instituto que vieram abaixo. O caso mais grave aponta para uma ponte próxima ao Palácio de Cristal, que perdeu o seu guarda-corpo e precisará ser reconstruído. O Inepac faz o diagnóstico dos imóveis afetados e de possíveis áreas de risco, assessorando os responsáveis pelos imóveis nas obras que serão necessárias.

“O Governo do Estado está se mobilizando com todos os seus setores, seja o Inepac, a Emop ou mesmo o DER-RJ, para estabilizar o que está instável. Após a avaliação inicial, faremos um monitoramento e uma vistoria mais detalhada para termos diagnóstico mais preciso do que será necessário restaurar”, contou Patrícia Hugueney, chefe do Escritório Técnico Regional Serrana do Inepac.

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