Roberto Motta: Trabalho Não É Crime

Para Roberto Motta, a esquerda passou décadas demonizando o trabalho e estimulando a dependência do Estado

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Estação Praça XV do VLT Carioca - Foto: Rafa Pereira/Diário do Rio

O Brasil ensina desde cedo às suas crianças que trabalho é uma coisa ruim. Nos EUA, jovens – mesmo os de classe média – trabalham desde cedo em lanchonetes, lojas, livrarias, piscinas e praias (como salva-vidas) e em inúmeras outras ocupações.

Nas universidades, boa parte dos empregados são estudantes da própria universidade. Esse é um mecanismo essencial de formação pessoal, moral e profissional.

Desde cedo os jovens aprendem a respeitar horários e superiores, descobrem como resolver problemas e são treinados a atender bem clientes, ao mesmo tempo em que adquirem noções de ética e aprendem a valorizar o dinheiro.

No Brasil, o trabalho de jovens é proibido ou tão regulamento e burocratizado que o efeito é quase igual ao da proibição. Se um pai levar seu próprio filho para aprender seu ofício em seu escritório, oficina ou banca de jornais, ele pode ser processado criminalmente.

A esquerda passou décadas demonizando o trabalho e estimulando a dependência do Estado. O resultado é um país que repete que “trabalho infantil é crime”, mas onde é normal ver crianças de 6 anos mendigando na rua ou adolescentes que “acessam renda” (vocês já ouviram essa expressão?) trabalhando para traficantes.

A retomada do Brasil passa pela redescoberta da importância do trabalho. Para todos, de acordo com sua capacidade, vontade e necessidade.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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7 COMENTÁRIOS

  1. A primeira frase já acaba com o artigo. Irresponsável e imaturo para estar neste veículo, pois fica no campo da politicagem barata. Típico discurso de quem não debate, debocha. Quem é a esquerda, cara pálida? Os milhões de TRABALHADORES que constroem este país, e votaram, e votarão de novo, no Lula? Traga suas ideias de forma construtiva. Todas as pessoas honestas conhecem o valor do trabalho, independente de suas preferências políticas. A partir daí, você poderá construir um debate. Questionar os impeditivos legais e burocráticos para que o jovem entre no mundo do trabalho com dignidade está certo. Mas o cuidado que a legislação precisa ter, num país construído por mão de obra escrava, ou a preço de banana, é a exploração de menores, pois a exploração de maiores já é oficializada. Vai sobreviver com um salário mínimo por 01 ano, trabalhando de faxineiro ou servente de pedreiro, depois escreve um livro, já que seus colegas mal saberão escrever.

    • Desse discurso que a população cansou, demagogia barata esquerdista… por isso, outra pessoa foi eleita e para seu desespero, será reeleito… mas você gosta de ladrão?! Leva pra casa e cuida com muito carinho e amor… seja feliz!!! Não existe esse diálogo com vocês exatamente pq vocês não aceitam a veracidade dos fatos, como o assalto aos cofres públicos, o voto de cabresto que o PT “legalizou”… os vaaaarios escândalos de corrupção junto de uma infinidade de políticos… então, saia da sua bolha e venha pra realidade, lhe convido 😉

    • Falou o militante de DCE, que defende a burocracia de Estado inchado, que inferniza os que querem produzir para pagar justamente o salário de mais um funcionário público, este que se senta aqui para vomitar asneiras comunistas.

      É exatamente como Roberto Motta escreveu: as Esquerdas, de um modo geral, demonizam o trabalho, a livre iniciativa e os que carregam o país nas costas.

      As Esquerdas, de um modo geral, estimulam a inveja e a preguiça, dois grandes vícios da natureza humana, e sempre joga uma legião de fracassados contra os bem sucedidos. E chama isso de justiça e reparação.

      Concordo totalmente com o articulista e com o usuário acima, Thales de Castro.

  2. Excelente matéria! Está fundamentada teoricamente na Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo de Max Weber.
    Julio Sergio dos Mares Guia, Msc.

    • É um negócio tão simples que emociona que o óbvio seja dito… O Brasil e o Rio de Janeiro têm muitas amarras em coisas bizarras como esta. Ninguém quer o trabalho infantil nas carvoarias: mas pela desculpa de se combater isso, proibiu-se ou inviabilizou-se tudo.

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