Entre outras questões paralelas, o filme Aquarius, dirigido por Kleber Mendonça Filho, conta a história de Clara, uma jornalista aposentada que defende seu apartamento, no Recife, onde viveu a vida toda e criou os três filhos, do desejo de uma construtora que comprou todos os imóveis vizinhos para demolir o edifício e, assim, construir um grande e novo empreendimento. Guardada as devidas proporções, uma casa branca de janelas e portas verdes, localizada na Rua Prudente de Morais, nº 1132, em Ipanema, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, tem um roteiro parecido.
De acordo com a página Rio Casas & Prédios Antigos, comandada por Rafael Bokor, o imóvel foi construído em 1939. “Pode ser considerado um dos maiores símbolos da resistência à especulação imobiliária no bairro”, diz Bokor, que também é autor de livros sobre imóveis históricos no Rio de Janeiro.
A casa tem dois andares e amplo jardim nos fundos. “Não está tombada pela Prefeitura, o que significa que pode ser derrubada no futuro”, explica Bokor.
Especialistas do mercado imobiliário do Rio de Janeiro contam que inúmeras construtoras, em diferentes épocas, já tentaram convencer o proprietário. No entanto, ele não quer conversa. Para evitar os contatos, colocou uma placa no portão: “Este imóvel não está à venda. Pede-se não insistir.”
O atual proprietário da casa é um senhor com mais de 80 anos. Ele vive no imóvel há décadas e fala que não vende por valor nenhum. A reportagem do DIÁRIO DO RIO tentou contato com ele, que não gosta de falar sobre o assunto. Talvez nem precise. O recado está na placa do portão.
Quem vende sempre se arrepende depois, sempre. Um terreno ou casa em bairro nobre é algo sem preço.
Cada comentário mais ridículo do que o outro. Pessoas afirmando que após a morte do mesmo, vão vender o imóvel… gente querendo o dinheiro do imóvel pra viajar… deviam cada um cuidar da sua própria vida.
PARABÉNS SENHOR!!
APLAUSOS!
NÃO VENDA SUA CASA!
Não o conheço, mas já sou seu fã.
Se houvesse oportunidade de conhecê-lo, pessoalmente, iria olha-lo nos olhos, pediria permissão para um abraço e iria parabeniza-lo !
Valores sentimentais bonitos, singelos e sinceros…não tem preço!
Não e burro,há valores que nenhum dinheiro é capaz de comprar ,são valores do coração valores da alma ,isso dinheiro não compra .e depois que ele se for ,não importa o que vai fazer os que ficarem.isdo não fará mais importância. .Eu amaria conhecer essa pessoa de valo puro hoje .poder olhar nos olhos e dizer .tu e homem raro e de uma alma linda ??.
PQ A PREFEITURA AINDA NAO REALIZOU O TOMBAMENTO DESSA RELÍQUIA! O DONO DEVERIA ENTRAR COM O PROCESSO!
SERÁ VENDIDA APÓS FALECIMENTO DO MESMO… É UMA QUESTAO DE TEMPO. A PREFEITURA PODIA FAZER ALGO… MAS…
Atualmente, resido em Cabo Frio e, no bairro bucólico, chamado Passagem, possui imóveis tombados. Em alguns, seus proprietários afixaram placas declarando o não interesse em alugarem e/ou venderem seus imóveis.
Existe uma vila na rua Itacurussá, na Tijuca, que tem uma placa semelhante: “Nesta vila não há casas para vender ou alugar. Favor não insistir “. A vila é mesmo muito bonita, devem perturbar muito os moradores com essas perguntas, rsrsrs.
Velho burro! Eu pediria uma soma astronômica. Tipo 10 milhões de dólares. Se os caras pagassem eu passaria o resto da vida viajando pelo mundo.
Velho burro!!! Eu pediria uma soma astronômica. Tipo, 5 milhões de dólares. Se aceitassem eu passaria o resto da vida viajando.
Ele não é burro!
Talvez a sua inteligência não tenha captado o fato de que cada ser humano é ímpar e que portanto seus interesses possam divergir.
Há coisas que o dinheiro não pode comprar!
Infelizmente sei que esse imóvel não perdurará por muito tempo, pois , não o progresso, mas sim ! O famigerado insano imobiliário, irá !¡!!!! No fim perdurar!!!!!!
Parabéns pela resistência. Também não o venderia.
O pior é saber que os possíveis herdeiros dele, exceto se tiverem muitas memorias afetivas da casa E um bom padrão financeiro, vão vender a casa na primeira oferta após a morte do mesmo.
O proprietário está certíssimo. Estes abutres agourentos do mercado imobiliário só pensam nos seus interesses, esquecendo que cada pessoa tem direito de manter seus pontos de vista. Nem sempre o dinheiro consegue falar mais alto.Parabens a este senhor e que seus herdeiros tenham o mesmo senso de justiça quando ele não estiver mais entre nós.
Então…concordo plenamente! Como dizia minha mãe:” mais vale um gosto”.
Seria interessante se a prefeitura tombasse o imóvel. Um imóvel importante para contar a história de um Rio que não existe mais há tempos.