Mulheres à frente do saneamento do Rio de Janeiro

A operação do complexo sistema de saneamento básico nas zonas Sul, Norte e Centro do Rio está nas mãos de duas mulheres Thaís Gallina e Elisa Ribeiro

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Elisa Ribeiro

A operação do complexo sistema de saneamento básico nas zonas Sul, Norte e Centro da capital está nas mãos de duas mulheres: a engenheira sanitária Thaís Gallina e a administradora Elisa Ribeiro. Minoria em um ambiente historicamente masculino, as diretoras executivas da Águas do Rio estão à frente do planejamento e da execução das obras de melhorias de água e esgoto nos 124 bairros do Rio de Janeiro, que fazem parte da área de atuação da concessionária. Sob o comando delas estão 1,2 mil profissionais de diversas especialidades, homens em sua grande maioria (80%).

Algumas pessoas ainda se surpreendem quando em uma reunião de trabalho chega uma mulher para conduzir temas como engenharia, negócios, planejamento, logística. Mas isso é logo superado, a medida em que mostramos a nossa capacidade e experiência”, conta Elisa, que chefia uma equipe de 800 pessoas.

De acordo com ela, a “gestão dos detalhes”, é o melhor termo para denominar seu tipo de liderança. “Tenho o olhar 360º sobre todas as etapas que desenvolvo e tento passar isso para a minha equipe.  É assim que faremos a diferença no projeto de mudança social e ambiental que estamos começando no Rio”, explica.

Elisa, de 48 anos, é responsável por 82 bairros da Zona Norte, região onde habitam 3 milhões de pessoas. Além do subúrbio carioca, faz parte de sua atuação a operação das quatro grandes estações de tratamento de esgoto: Penha, Alegria, Pavuna e Ilha do Governador.

thais Mulheres à frente do saneamento do Rio de Janeiro
Thaís Gallina

E sob a batuta da engenheira sanitária Thaís Gallina, 31 anos, está um contingente de 409 pessoas, que atua nos sistemas de água e esgoto da Zona Sul e Centro do Rio de Janeiro. Ela lidera projetos estratégicos de saneamento básico para a recuperação ambiental de importantes cartões postais da cidade como a Lagoa Rodrigo de Freitas e a orla da Zona Sul.  

Nosso dia a dia é dinâmico. Se eventualmente ocorre um rompimento de uma rede água, por exemplo, tenho que mobilizar as equipes, suspender o abastecimento de uma região, pensar na logística de trânsito … tudo no menor tempo possível para não impactar a vida da população. É esse desafio que me move e me faz correr atrás dos resultados positivos”, conclui.

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