Trânsito no Rio volta ao nível pré-pandemia

Média de engrarrafamento no município tem aumentado nos últimos dias com o retorno ao trabalho e às aulas presenciais

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Trânsito do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução Internet)

Os engarrafamentos quilométricos registrados em diversas vias da cidade do Rio deixaram de fazer parte da rotina dos cariocas desde que as medidas restritivas para controlar a pandemia da Covid-19 começaram, lá em março de 2020. Contudo, após a vacinação em massa e a flexibilização das normas sanitárias, situações comuns do cotidiano, quando se tinham muitas pessoas e automóveis nas ruas, estão voltando, como o trânsito.

A primeira semana útil de março deste ano, logo após o feriado de Carnaval, tem registrado congestionamentos semelhantes ou até maiores dos que os observados nos dias iniciais do mesmo mês de 2020. Segundo informações foram levantadas pelo Centro de Operações Rio (COR) e pela CET-Rio e divulgadas pelo jornal O Globo.

Às 18h da última segunda-feira (, por exemplo, eram 137 quilômetros de trânsito parado, quase o mesmo que uma fila de carros da capital até Nova Friburgo, na Região Serrana. Naquele dia, a média diária de engarrafamento no município fechou em 17,3 quilômetros, contra 14,7 quilômetros em 9 de março de 2020, uma segunda-feira equivalente daquele ano.

O trânsito tem refletido um cenário de volta à normalidade por parte dos cidadãos. São empresas que estão retornando com o trabalho in loco e escolas que retomam às atividades educacionais presenciais. No meio dos engarrafamentos um detalhe também atenção, faltam ônibus e sobram carros de aplicativos e veículos de entrega, que há dois anos tomaram conta das ruas, enquanto o transporte público foi sucateado.

Outra evidência de que tudo voltou ao “normal” é a comparação entre os volumes de engarrafamento nos horários do rush mais recentes com a média de retenções nas mesmas faixas de horário das três últimas semanas. Às 19h da terça-feira, os congestionamentos chegaram a 118 quilômetros, 107% a mais do que a média das semanas anteriores (57 quilômetros).

Ao jornal O Globo, o presidente da CET-Rio, Joaquim Diniz, diz que nos últimos meses já vinha observando um aumento no tráfego em vias expressas como a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Na Zona Sul, a reabertura de escolas particulares é apontada como uma das causas do aumento do trânsito.

Estamos fazendo ajustes constantes na programação dos sinais. E avaliamos a retomada de faixas reversíveis: já voltamos na Avenida Niemeyer e na Praia da Reserva. Mas o volume de trânsito ainda não justifica que façamos o mesmo, por exemplo, na orla e no Humaitá“, disse.

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1 COMENTÁRIO

  1. O grande problema da fluidez viária do Rio é a falta de fiscalização. Uma vez que a falta de educação vira padrão, só a fiscalização para trazer alguma solução. Mas como vemos quão complexo é a contratação de novos agentes, estamos esperando ansiosos a volta dos guardas. Fiscalização eletrônica ate funciona, mas não consegue coibir estacionamentos irregulares que diminuem as faixas de circuação, fechamentos de cruzamento, etc. Soluções simples para problemas que não vemos, por exemplo, nas demais capitais do Centro-Sul.

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