Reitor da Uerj, Ricardo Lodi anuncia renúncia do cargo

O anúncio foi feito durante a realização do Encontro Internacional Democracia e Igualdade, na própria universidade

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Fotos George Magaraia

O reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi, comunicou seu afastamento do cargo na tarde dessa quarta-feira (30), durante a realização do Encontro Internacional Democracia e Igualdade, que contou com a presennça do ex-presidente e atual candidato, Lula, e da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo Lodi, o intuito de seguir o projeto de restauração da democracia no país.

“Estou renunciando ao meu mandato como reitor depois de um ano e nove meses para me colocar a disposição desse projeto de resgate da democracia, da justiça social e da educação brasileira”, declarou Ricardo Lodi.


Durante o discurso, Lodi lembrou dos avanços realizados nesses dois anos e três meses de gestão, apesar das dificuldades enfrentadas em função da pandemia de Covid-19, quando a Uerj se tornou referência  por meio do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) no tratamento da doença e das sequelas da mesma, da Policlínica Piquet Carneiro (PPC) com mais de 80 mil testagens realizadas e do Posto de Vacinação do Maracanã, que imunizou cerca de 85 mil pessoas. Para evitar a evasão escolar, em virtude da  mudança do ensino presencial ao remoto, a Uerj instituiu várias ações destinadas à permanência estudantil. Entre elas, o Plano de Inclusão Digital, que ofereceu cerca de 10 mil tablets e 12 mil pacotes de dados para os alunos cotistas e em vulnerabilidade social, bem como os auxílios para alimentação, transporte, creche, material didático, uniforme e moradia.

Tais medidas foram possíveis em função da inversão de prioridades. Buscamos os recursos que a Constituição Federal destinava à educação e que nunca haviam sido pagos à Uerj, permitindo que a dotação anual passasse de  R$ 36 milhões para  R$ 171 milhões”. afirmou o reitor. Além desses benefícios, foram implementadas novas bolsas para fomentar a pesquisa científica, a extensão e a capacitação dos técnicos, por meio de programas como o Prociência, o Prodocência, o Pró-extensão e o Protec.

Nesse período, a Uerj retomou seu projeto de expansão, com a implantação de novos campus em Cabo Frio, Vaz Lobo e Zona Oeste, além da nova sede do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj). Do mesmo modo, foram instalados vários polos de Extensão e Cultura nas cidades de Magé, Paty do Alferes, Barra Mansa, Valença, Resende, Madureira, Cabo Frio, Três Rios, Itaguaí, Niterói, Maricá, além da Serrinha, no bairro de Madureira, oferecendo atividades culturais, artísticas e esportivas e aulas de pré-vestibular social.

Os compromissos com a UERJ e bem como com a educação pública, gratuita, referenciada socialmente, laica, civil e de excelência, continuarão inabaláveis e ganharão mais força em outros cenários.  É preciso institucionalizar as conquistas da UERJ e levá-las a todas as universidades e escolas do Brasil, para fazer da educação, da ciência e tecnologia e da saúde pública prioridades do governo do nosso país“, concluiu Ricardo Lodi.

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3 COMENTÁRIOS

  1. A UERJ deixou de ser referência na educação para virar um laboratório das politicas de esquerda. Todas fracassadas. O reitor que renuncia virou um político. No Direito,por exemplo,aluno da UERJ passava fácil no exame da OAB. Era a que mais aprovava proporcionalmente.Os cursos de engenharia da UERJ é pífio perto dos da UFRJ ou da PUC.É uma pena.

  2. Graças ao governo Bolsonaro e ao MEC atual – q não rouba- conseguiram aumentar pra 171 mihões né. Ele deve ser o ministro da educação do larápio.

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