Texto: Felipe Lamarca
O mercado imobiliário é reconhecidamente um setor bastante sólido da economia e que atrai uma série de clientes e investidores de forma constante. Isso não é diferente no contexto fluminense. O Instituto Rio21 analisou dados disponibilizados pelo Banco Central do Brasil, organizados a partir de informações coletadas pelo Sistema de Informações de Créditos, Sistema de Informações Contábeis, Direcionamento dos Depósitos de Poupança e entidades de depósito e registro de ativos. Essa análise de dados mapeia as características dos imóveis classificados como Casa ou Apartamento adquiridos no estado do Rio de Janeiro nos últimos anos.
No estado do Rio de Janeiro, a maior parte dos imóveis adquiridos entre 2018 e 2021 é classificada, dentre as categorias contempladas, como “Casa”. Isso corresponde a mais de 85% nestes anos – em números, são mais de 136 mil casas adquiridas contra pouco mais de 19 mil apartamentos no recorte temporal:
O ano de 2020 registrou um aumento expressivo no número de aquisições tanto de casas quanto de apartamentos. Apesar da queda em 2021 para esses tipos de imóvel, o patamar é relativamente semelhante ao que se notava em 2018 e 2019, período pré pandemia:
Outro dado interessante diz respeito ao número de dormitórios dos imóveis adquiridos. Em 2021, quando houve uma queda nas aquisições de imóveis classificados como Casa ou Apartamento, o número de aquisições de imóveis com um único dormitório apresentou tendência de aumento, já verificada anteriormente em 2020. Isso sugere que uma parcela da população fluminense está buscando por imóveis menores. Note que, dentre as categorias, essa é a única que registra crescimento:
De forma geral, a análise dos dados confirma que o mercado imobiliário segue relativamente estável, pelo menos desde 2018. Apesar da queda em 2021, vale lembrar que os dados disponibilizados pelo Banco Central cobrem somente os imóveis classificados como Casa ou Apartamento e, portanto, não necessariamente fornecem um mapeamento do mercado imobiliário por completo. Outras análises desenvolvidas pelo Diário do Rio já mostraram que o setor teve excelentes resultados no ano de 2021, o que permite que tenhamos expectativas ainda melhores para 2022.
Pesquisas, pesquisas, pesquisas . . . será que ninguém se deu conta ainda que a grande busca é por valor de cota condominial que não sufoque os individuos, nao tire sustento das famílias.
O tema condomínio é ponta solta na legislação vigente. Ninguém deseja ser síndico e, com honrosas exceções, quem se propõe a este sacrifício só tem em mente beneficiar a si próprio.
Os valores de condomínio estão nas alturas! Inflados! Imobiliárias não estão dando a mínima. Só pensam em comissão. Condominio é hoje um desastre nacional.
Enquanto os legisladores não atuam, cada cidadão se defende como pode. Reduz o número de quartos, parte para morar em casas sem ou com condomínio mais barato. . . E seja o que Deus quiser.