Vacina no braço e samba no pé! Quem for ingressar no Sambódromo durantes os desfiles de Carnaval no Rio, entre os dias 20 até o 24 de abril, terá que apresentar terceira dose da vacina contra a Covid-19. O secretário Municipal de Saúde do Rio, Rodrigo Prado, reforçou nesta segunda-feira, (18/04), que a apresentação do cartão de vacinação será cobrada de todos que estarão presentes no local.
“Todo mundo acima de 18 anos tem que apresentar o comprovante vacinal para desfilar, para trabalhar ou para assistir os desfiles no Sambódromo. Se você ainda não se vacinou, ainda dá tempo, tome sua dose de reforço para assistir o maior espetáculo da Terra”, disse o secretário municipal de Saúde.
O secretário lembrou que o “passaporte vacinal” já foi testado nos ensaios técnicos e afirmou que as equipes já têm experiência para repetir a cobrança do certificado. “A Liesa montou um esquema que todas as pessoas que participaram dos ensaios trabalhando, desfilando ou assistindo, tiveram que apresentar o comprovante de vacinação”, disse.
O Instituto de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio) vai fiscalizar a cobrança do passaporte vacinal e também a alimentação e os postos de Saúde da Sapucaí e de seu entorno, além do Terreirão do Samba. O Instituto manterá uma base operacional permanente no Setor 11 do sambódromo, disponível também para atendimento a operadores e fornecedores.
Prado afirmou não temer um repique de covid-19 após o evento e afirmou que o cenário epidemiológico está muito favorável. “Temos baixo índice de positividade nos testes, poucas pessoas internadas. Acreditamos que o Carnaval vai ser um sucesso. Vamos monitorar para ver como (o cenário) vai se comportar”, disse.
Prado esteve hoje, (18/04), na Sapucaí para a apresentar o esquema especial de atendimento médico de emergência que funcionará em sete postos montados na avenida.
A Secretaria Municipal de Saúde montou um esquema especial para atendimento médico durante o Carnaval. Serão sete postos, com o mesmo padrão entre eles. Os pontos de atendimento estarão sinalizados nos dias dos desfiles e ficarão na concentração, no Setor 1, e nos setores 2, 7, 8, 10 (Rua Salvador de Sá) e 11, além da dispersão, na Apoteose. As principais causas que levam os foliões a procurarem atendimento nos postos médicos são mal-estar devido ao calor ou ingestão de bebidas alcóolicas em excesso, hipertensão, entorses/luxações, cortes e traumas diversos.
71 profissionais de Saúde foram contratados especialmente para festa e têm experiência em atendimento no Carnaval. Em cada dia haverá 26 médicos, 18 enfermeiros e 27 técnicos de enfermagem de plantão para atender os integrantes da escola, público ou trabalhadores que precisarem. “Estarão trabalhando todos os dias nestes postos, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Fora isso, vamos ter 16 ambulâncias avançadas (UTI móvel), tripuladas por médicos e socorristas. Então, se tiver alguma remoção (para unidades de saúde) não precisamos deslocar ninguém dos nossos postos para a ambulância”, explicou o secretário de Saúde Rodrigo Prado.
“Qualquer pessoa que tiver qualquer acometimento durante o Carnaval, podem ser pessoas que estejam assistindo, desfilando ou trabalhando, poderão ser atendidas em nossos postos. Nós temos capacidade de atender a demanda que for surgindo”, reforçou.
Os postos vão funcionar das 19h até o final do desfile, com exceção do desfile mirim, no domingo, (24/04), quando funcionarão de 16h até meia-noite com o apoio de 10 ambulâncias.