No próximo domingo, dia 29 de maio, é o Dia Mundial da Energia. Trata-se de uma data voltada para a conscientização da população de todo o planeta a respeito da importância de se poupar energia e de se buscar cada vez mais o uso de fontes renováveis.
Em razão da data, o Instituto Rio21 analisou dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima. Os dados foram acessados através da Base dos Dados, uma organização sem fins lucrativos que visa ampliar o acesso a dados públicos.
Entre os anos de 2000 e 2018, o município do Rio de Janeiro foi responsável pela emissão de mais de 202 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Mais da metade é proveniente do setor de Energia:
Os anos em que a emissão de gases de efeito estufa no setor de Energia alcançaram os patamares mais altos foram entre 2013 e 2015, com níveis acima das 7 milhões de toneladas em cada ano. Em 2004, foi registrado o menor nível de emissão, com pouco mais de 4 milhões de toneladas:
No que diz respeito à forma de emissão dos gases, os transportes são os principais responsáveis. A categoria Residencial é responsável por apenas 4,1% e outros casos, como Agropecuário, Industrial e Comercial não chegam a somar 3% da emissão total de gases no município:
Sabemos que a emissão de gases poluentes é um tema muito relevante e discutido nos principais fóruns de debate internacionais. Na cidade do Rio, que já foi sede de eventos importantes como a ECO-92 e a Rio+20, o cenário permite algum nível de otimismo: entre 2016 e 2018, os níveis de emissão apresentaram queda bastante significativa. Ainda assim, precisamos de iniciativas cada vez mais efetivas para amenizar essa questão.