Reitores das faculdades federais que ficam no Rio afirmaram que o ensino vai ser prejudicado e que vão precisar deixar de pagar até contas de água e de energia após o corte de 14,5% das verbas feito pelo Ministério da Educação. A União alega que o contingenciamento foi feito para garantir que o teto de gastos do governo federal seja cumprido. A medida limita o crescimento de despesas públicas. A informação foi divulgada pelo portal de notícias “g1”.
A Reitoria da UFRJ diz que só tem dinheiro para pagar serviços básicos, como água, luz, segurança e limpeza, até o mês de agosto: “teremos que cortar nos contratos de limpeza, de segurança, deixar de pagar a concessionária de energia, a concessionária de água e esgoto. Será essa a opção. E as obras de manutenção, combate a incêndio serão paralisadas“, disse a reitora da UFRJ Denise Pires Carvalho.
O reitor da UFF, Antônio Cláudio da Nóbrega, falou sobre o corte na verba: “nosso orçamento já era um orçamento muito comprimido, o que vem acontecendo nos últimos anos. E um bloqueio de 14,5%, no caso da UFF corresponde a R$ 27 milhões e inviabiliza os últimos meses do ano”.
O corte na UFRJ chega perto dos R$ 50 milhões. Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ – Rural), o bloqueio será de R$ 9 milhões. E na Uni-Rio, de R$ 8 milhões.
Demitam, reduzam os funcionários. O orçamento da UFRJ é uma grande folha de pagamento. Reduzam isso que sobrará para outras rubricas.