MPRJ demanda que Pastor Felippe Valadão pague R$300 mil aos cofres de Itaboraí por intolerância religiosa

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Foto: Internet

O Ministério Público do Rio de Janeiro requer que Felippe Valadão, pastor acusado por intolerância religiosa pague R$300 mil aos cofres do município de Itaboraí-RJ. A decisão, divulgada ontem, (15/06), vem após a denúncia do relator da CPI da Intolerância Religiosa no Rio, Átila Nunes (PSD), devido à manifestação de Valadão no de aniversário de 189 anos de Itaboraí, realizado em 19 de maio, onde ele discursou à plateia proferindo palavras ofensivas aos praticantes de religiões de matrizes africanas, em especial a umbanda.

A ação destaca que o pastor, que possui grande engajamento junto ao segmento religioso do qual faz parte, seja por meio de mídias sociais, seja pelos cultos presenciais nas diversas unidades da Igreja Batista da Lagoinha, praticou intolerância religiosa e discurso de ódio contra praticantes da umbanda e demais religiões. Em sua fala, ele afirmou: “Avisa para esses endemoniados de Itaboraí que o tempo da bagunça espiritual acabou. Pode matar galinha, pode fazer farofa, prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade. Deus vai começar a salvar esses pais de santo que têm na cidade”.

A medida da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Itaboraí prevê ainda que o valor seja revertido para ações de prevenção à intolerância religiosa na cidade e a veiculação de um vídeo do pastor no site e nas redes sociais da Igreja Batista da Lagoinha, liderada por Felippe Valadão.

“A decisão do Ministério Público é importantíssima para reafirmar o compromisso do estado com a liberdade de crença. Não podemos permitir que alguém use a sua liderança para iniciar um movimento de ódio e contar com a impunidade “, afirmou Átila Nunes.

A Promotoria também pede que o pastor grave um vídeo, com duração de 50 segundos a 1 minuto, se retratando publicamente quanto às falas de ódio e intolerância, divulgando o mesmo na página principal do site da Igreja Batista da Lagoinha e nas páginas oficiais de suas redes sociais, pelo período de 30 dias.

A prefeitura de Itaboraí, sob orientação do MP, publicou uma nota nas redes sociais se comprometendo a respeitar o livre Ministério Público cobra indenização de pastor que ameaçou fechar terreiros em Itaboraí

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