Em reunião articulada pelo deputado Otávio Leite, com o Secretário Nacional de Aviação Civil, Ronei Saggioro Glanzmann, moradores da Barra da Tijuca reivindicam que limitações sejam estabelecidas ao edital de concessão.
As associações de da Barra da Tijuca apresentaram as seguintes propostas:
Proibição do aumento da pista do Aeroporto, que hoje é de 900 metros;
Proibição de operações de voos regulares comerciais com aeronaves ATR 42;
Limitações de número de pouso e decolagem de helicópteros offshore (bi turbinados e de grande porte);
Sem operação aos sábados, domingos e feriados e decolagem nos dias úteis a partir das 10h da manhã;
Implantação de equipamentos para fiscalizar o respeito a rotas e altitudes.
Para Ricardo Magalhães, presidente do Conselho Comunitário de Segurança (CCS), foi uma grande surpresa ler o edital e constatar que nenhuma das reivindicações dos moradores foram contempladas. “Como você convida alguém a participar de uma licitação como essa e não diz ao participante quais são as necessidades dos moradores? Vamos continuar lutando”, diz Ricardo Magalhães.
Aliado das associações e dos moradores, o deputado Otávio Leite explica que essas solicitações precisam fazer parte do edital. “O estudo no qual se baseia o edital sugere ampliação significativa do fluxo aéreo. O que vai provocar o agravamento dos problemas mentais hoje gerado pelo insuportável barulho dos helicópteros offshore. É necessário que o edital seja revisto e contenha essas limitações que a sociedade almeja”, finaliza Otávio Leite.
De acordo com os moradores alguns equipamentos continuam usando o trajeto antigo e o barulho permanece muito forte desde às 6h30 da manhã. O comandante, Brigadeiro Miguel, disse que vai fiscalizar e sendo constatado o não cumprimento as regras, irá notificar as empresas donas das aeronaves não estão cumprindo as normas.
Depois de lembrar que o DECEA cuida apenas de rotas e altitudes, foi sugerido que a ANAC seja procurada a fim de encontrar um caminho para a inclusão solicitação dos moradores no edital.