A quadrilha surgiu na França do século XVIII, sobretudo em Paris. Na Cidade Luz ocorriam danças coletivas, formadas geralmente por quatro casais, que tinham o nome de quadrille. Os eventos aconteciam em grandes salões palacianos e contavam somente com a participação de membros da aristocracia francesa.
A chegada no Brasil se deu no final da década de 1820. Por aqui também foi muito comum entre as classes sociais mais ricas da sociedade. Principalmente entre os integrantes da corte brasileira, que viviam no Rio de Janeiro.
No final do século XIX, a quadrilha se popularizou e tornou-se comum entre as camadas populares da sociedade. Com isso, muitos elementos da cultura popular passaram a ser agregados à dança. Anarriê
Os principais elementos da vida popular agregados às quadrilhas foram os ligados à vida no campo. Abrasileirada, a quadrilha ficou mais alegre, colorida e festiva. Aqui é mesmo o melhor arraiá.
No Rio de Janeiro
Em nosso estado existem inúmeros grupos que dançam quadrilha. Competições são disputadas, apresentações que vão de junho até agosto. É verdade! E esse ano tem um gosto especial, pois as festas voltaram a acontecer depois de dois anos de pandemia mais intensa.
“Depois de dois anos sem quadrilhas juninas devido à pandemia da Covid-19, os grupos, apesar de algumas dificuldades, estão bastante motivados. Perdemos alguns integrantes, mas o principal motivo está sendo o desemprego e a falta de incentivo a nossa cultura. Estamos, em média, com 16 pares”, disse Ricardo de Lizio Ribeiro, de 60 anos, presidente da Quadrilha Junina Geração Realce, ao jornal O Dia.
A Quadrilha Junina Geração Realce foi fundada em 1986 e tombada como patrimônio Imaterial Cultural do Rio. Essa é uma das tantas que estão se apresentando por aí em nosso estado. Falando nisso, confira nossa lista de festas juninas. Vai ficar de fora dessa?