O projeto Águas da Guanabara, iniciativa da Federação Estadual de Pescadores do Estado do Rio de Janeiro, retirou mais de 150 toneladas de resíduos sólidos e lixo flutuante dos canais e mangues do Rio de Janeiro desde fevereiro de 2022. Águas da Guanabara também já executou trabalhos de limpeza no canal de Magé; nos rios Estrela e Suruí, Baixada Fluminense, e, em São Gonçalo, nos rios Pomba, Imbuaçu e Marimbado.
Com o intuito de reduzir a quantidade de lixo lançado na Baia de Guanabara, bem como as suas consequências negativas, o programa aplica uma estratégia de avaliação e diagnóstico das condições socioambientais da população residente no entorno da Baía para, assim, conscientizá-la sobre a importância de manter a Baía limpa. Todo lixo encontrado é coletado e direcionado às prefeituras para que seja feito o descarte adequado.
O presidente da colônia de pescadores de Niterói e São Gonçalo, Gilberto Alves, avaliou o trabalho realizado pelo Águas da Guanabara como muito positivo, apesar do curto período de execução: 1 mês. Segundo ele, com menos lixo na águas da Baía há uma melhora significativa da qualidade de vida dos pescadores, do solo, do mangue, da fauna e flora e da balneabilidade da água. Para garantir, a continuidade do trabalho, os voluntários do projeto fazem exames de rotina nos pescadores, além de oferecer benefícios, como: auxílio alimentação e emissão de documentos.
O coordenador técnico da Federação, Alberto Toledo, esclareceu que a Federação de Pescadores mantém um banco de dados que é alimentado com informações sobre a saúde dos pescadores, bem como outras informações relevantes. Os pescadores trabalham na coleta dos resíduos sólidos não orgânicos, três vezes por semana, das 8h ao meio dia, e recebem uma remuneração adequada às suas atividade.
As informações são da BandRio.