A Prefeitura do Rio iniciou nesta terça-feira (19/07) a avaliação dos estudos para concessão de uso do Jardim de Alah por 35 anos. O Município recebeu duas propostas privadas para revitalização do espaço que serão analisadas agora pela Secretaria Municipal de Coordenação Governamental (SMCG). A licitação será lançada até setembro e o vencedor deverá ampliar a área de parque, transformar os estacionamentos atuais em subterrâneos e dar novos usos como instalação de lojas e restaurantes além da promoção de eventos e exposições.
A proposta é que o Jardim de Alah continue sendo um parque público com ainda mais áreas verdes onde hoje ficam carros estacionados. O vencedor da licitação assumirá os custos da revitalização estimado entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. Em contrapartida poderá explorar áreas delimitadas nos 7 mil m² para atividades de serviços privados. A licitação será de técnica e preço, quando são avaliados tanto o plano de ocupação quanto o valor oferecido.
O secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes, explica que o projeto vai além da revitalização de um parque.
– O que estamos fazendo aqui é mais que dar cara nova a uma área pública das mais importantes da cidade. A revitalização do Jardim de Alah é muito maior que isso. Hoje o parque é o fim do Leblon e o fim de Ipanema. Nós queremos transformar essa área em uma ligação entre os bairros. E também uma ligação importante entre a Lagoa e a Praia.
A modelagem dos estudos usa sugestões das propostas de dois grupos: Magus Investimentos e Accioly Participações. Ambos são investidores privados que apresentaram à Prefeitura Manifestação de Interesse Privado (MIP), procedimento comum na implementação de Parcerias Público-Privadas e Concessões, como é o caso desta no Jardim de Alah.