O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com recurso para que a Justiça revogue a prisão domiciliar de Monique Medeiros. Ela é acusada de estar envolvida na morte do próprio filho, o menino Henry Borel, em 2021, junto com seu ex-marido, Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Jairinho.
Na última segunda-feira, (29/08), Monique deixou o Complexo de Gericinó, em Bangu, por decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça. Ao revogar a prisão preventiva, o ministro do STJ afirmou que a decisão asseguraria “direito dela (Monique) de responder ao processo em liberdade, sem prejuízo de nova decretação de medida cautelar de natureza pessoal com lastro em motivos contemporâneos”.
No recurso, o MP, destaca o fato de que o ministro entendeu por bem em conceder a ordem de ofício, para revogar a prisão preventiva de Monique, sem sequer impor outras medidas cautelares.
“Determinadas condutas antissociais não podem ser permitidas, quando transgridam a ordem pública, fazendo-se mister a custódia cautelar, o que ocorre no presente caso”, afirma a manifestação da Promotoria.
O Ministério Público também alega que Monique teria coagido testemunhas do caso e que é imprescindível a prisão preventiva na presa.