Maricá e Cuba negociam acordo de construção de uma fábrica de medicamentos na Costa Verde

Em visita a Cuba, as autoridades de Maricá conheceram a BioCubaFarma, o sistema básico de saúde cubano, as pesquisas e as vacinas lá produzidas

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Maricá (Foto: Evelen Gouvêa)

A Prefeitura de Maricá está perto de concretizar um acordo de parceria científica com Cuba para a produção de medicamentos contra doenças, como câncer e diabetes.  Há três meses representantes do poder público da cidade estiveram no país caribenho para avaliar os requisitos para a abertura de uma fábrica própria de medicamentos, além de um polo de pesquisa e ensino em biomédica, área em que Cuba se destaca.

Na visita, as autoridades de Maricá conheceram a BioCubaFarma e o sistema básico de saúde cubano. Eles também conheceram as pesquisas e as vacinas que estão sendo desenvolvidas, além dos mecanismos de obtenção de patente no país.

O vice-prefeito da cidade, Diego Zeidan (PT) destacou que o encontro foi positivo e que o presidente cubano Miguel Diaz-Canel; o vice-primeiro-ministro de Relações Exteriores, Ricardo Cabrisas Ruiz; e o presidente da empresa BioCubaFarma, Eduardo Martinez, autorizaram a continuidade das negociações com a BioCubaFarma e seus laboratórios. As autoridades cubanas estão sendo aguardas em Maricá nas próximas semanas.

“Cuba é vanguarda em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia biomédica. Queremos fazer uma parceria para trazer uma fábrica de medicamentos cubanos, gerar receitas para o município com a comercialização desses medicamentos e, no futuro, desenvolver medicamentos próprios para nossas doenças tropicais em parceria com os cubanos”, afirmou vice-prefeito de Maricá.

Comitiva do governo de Marica em visita a Cuba Maricá e Cuba negociam acordo de construção de uma fábrica de medicamentos na Costa Verde
Comitiva do governo de Maricá em visita a Cuba / Divulgação

O diretor-presidente do Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), Celso Pensera afirmou que é de interesse do país caribenho fechar o acordo de parceria com Maricá e começar a produzir medicamentos que serão patenteados por Cuba. Ele disse ainda que está otimista diante das sinalizações emitidas pelo presidente cubano Díaz-Canel.

“Nosso interesse é desenvolver medicamentos patenteados por Cuba para tratamentos de alguns tipos de câncer, diabetes e artrite reumatoide, por meio de um termo de cooperação técnica para o desenvolvimento de pesquisas. A reunião com o presidente cubano Díaz-Canel nos enche de esperança sobre a concretização deste nosso projeto”, ressaltou o diretor-presidente do ICTIM.

Conhecer como funciona o sistema básico de saúde cubano foi de grande relevância para as autoridades de Maricá, como ressaltou a secretária municipal de Saúde, Solange Regina de Oliveira.

 “Essa experiência vai ser fundamental para nos inteirarmos sobre as linhas de pesquisa, medicamentos e vacinas, enfim, uma gama de possibilidades que podem alavancar os tratamentos de forma inovadora e acessível para todos”, declarou Solange de Oliveira.

As informações são do jornal O São Gonçalo.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Depois do ‘mais médicos’, que fazia rachadinha do salário dos caribenhos com a ditadura, vem aí ‘mais medicamentos’, ‘mais vacinas’ e mais safadeza.

    É a esquerda, que sempre inventa um jeito de financiar a ditadura cubana com dinheiro do brasileiro.

  2. Que notícia legal! Quem sabe Maricá consegue o que o Brasil não conseguiu até hoje: fazer com que Cuba invista de alguma forma capital em nosso para retornar um pouco do que remetemos para aquela nação nas ultimas décadas e não conseguimos ressarcimento.

  3. Eles que paguem o nosso dinheiro que foi gasto no país deles através do PT.
    Agora o prefeito e seus secretários comunistas querem trazer uma fábrica de Cuba, que piada de mau gostou, de um país ditador onde as pessoas não tem liberdade nenhuma. Que a autoridades abram os olhos.

  4. Que negociação é essa?! Cuba não tem dinheiro nem pra comer: vai investir em quê fora do país?!

    Alô Ministério Público!! Isso aí tem que ser investigado a fundo, para evitar a menor possibilidade que seja de virar um Mais Médicos 2: um duto de dinheiro financiador ao governo daquela Ilha Penitenciária. Espero que não seja o caso, porque não está sobrando dinheiro em Maricá: lá só tá sobrando petista no governo.

    A ideia é boa… mas porque não fazem um acordo com uma farmacêutica decente?! Cuba é uma ditadura cruel, não é algo de confiança.

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