Prêmio acadêmico sobre o Rio de Janeiro entra no último mês de inscrições

A terceira Edição do Prêmio IPP Maurício de Almeida Abreu escolherá teses e dissertações com prêmios até R$18 mil

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Foto: Alexandre Macieira | Riotur

A terceira edição do Prêmio IPP Maurício de Almeida Abreu, coordenado pelo Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro, chega ao último mês para a realização de inscrições. O concurso, que faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência e irá distribuir prêmios que variam de R$6 mil a R$18 mil, receberá candidatos até dia 31 de outubro.

O objetivo é premiar as duas melhores teses de doutorado e as duas melhores dissertações de mestrado que promovam uma reflexão sobre o desenvolvimento da cidade do Rio e da Região Metropolitana. Valem trabalhos que abordem aspectos sociais, urbanos, econômicos, políticos, culturais, ambientais, históricos e de patrimônio histórico do município. O anúncio dos vencedores acontecerá em dezembro e também será concedida menção honrosa ao melhor trabalho que aborde o tema do Bicentenário. 

O edital do concurso, publicado no Diário Oficial do município, está disponível para consulta na página. É necessário que os trabalhos tenham sido realizados em programas de pós-graduação stricto sensu, reconhecidos pela CAPES, sediados em qualquer local do território brasileiro. Só poderão ser apresentados trabalhos em português, defendidos no período de janeiro de 2019 a 31 de julho de 2022. Serão aceitos trabalhos de diferentes áreas disciplinares e cada participante poderá apresentar somente um trabalho.

O primeiro lugar para tese de doutorado receberá R$18 mil e o segundo lugar, R$12 mil. Já o primeiro lugar da dissertação de mestrado receberá R$10 mil e o segundo lugar, R$6 mil.

Em sua primeira edição, em 2011, o grande vencedor do prêmio foi o trabalho de antropologia cultural de Mylene Mizrahi, que abordava “A Estética Funk Carioca: criação e conectividade em Mr. Catra”. Já em 2017, na segunda edição, o prêmio principal foi dado a um trabalho do geógrafo Igor Martins Robaina, chamado “População em situação de rua, espacialidades e vida cotidiana”. Sua tese, posteriormente, se transformou em um livro homônimo.

Maurício de Almeida Abreu, que dá nome ao prêmio, foi um geógrafo carioca de grande contribuição para o desenvolvimento da geografia histórica e urbana no Brasil. Professor titular do programa de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tinha no Rio de Janeiro seu objeto de investigação. Sua obra mais conhecida é “Evolução Urbana do Rio de Janeiro”, livro lançado nos anos 1980 e no qual retrata, de maneira detalhada, os processos de transformação pelos quais passou a cidade. Campeão de vendas e esgotado nas livrarias, o livro está sendo reeditado pela livraria do Instituto Pereira Passos. A nova edição, também parte das comemorações do Bicentenário, deverá ser lançada até o final do ano.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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