A movimentação envolvendo transações de lajes comerciais no Centro do Rio de Janeiro continua em movimentação ascendente. Desta vez, o foco de negociação foi o edifício Candelária Corporate, que teve o 16º e o 17º andares alugados pelo Fundo Imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) para a Eletronuclear. Com a assinatura do contrato, a vacância do prédio com a vinda da empresa caiu de 26,3% para 23,3%.
A área total locada representa 1.296 metros quadrados no Candelária Corporate. Uma curiosidade: a metragem é calculada segundo o critério estrangeiro BOMA. Esta compreende o espaço possível para alugar, somado à área particular do inquilino (privativa), com a divisão das áreas comuns utilizadas pelos locatários, excetuando as escadas, áreas restritas ao depósito de equipamentos ou realização de serviços, além do fosso do elevador.
O contrato de aluguel, que tem vigência de cinco anos (60 meses), terá início no dia 1º de dezembro. Pelo documento, o índice de reajuste da locação será regido pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), e não pelo IGPM, que vem caindo em desuso.
Em comunicado ao mercado, a Rio Bravo não informou o valor do aluguel contratado pela estatal. Mas, segundo o fundo, estaria alinhado aos valores das últimas transações praticadas pelo mercado imobiliário na região.
Caso haja uma rescisão de contrato antecipada, caberá à Eletronuclear comunicá-la, com nada menos que 180 dias de antecedência, quitando aluguéis e outros encargos da locação, durante esse período até a entrega das chaves. Caberá ainda à locatária, a devolução do valor equivalente à carência corrigida pelo IPCA, conforme o que foi estabelecido no contrato de locação.
Segundo a Rio Bravo, a nova locação aumentará o resultado do fundo em aproximadamente R$ 0,15 por cota ao ano. A projeção já considera o aluguel e as despesas de vacância, a partir do segundo semestre de 2023 até o fim do período de carência.
As informações são do site CLUBEFii.