No dia 30 de novembro, o Largo de São Francisco da Prainha, no bairro da Saúde, Centro do Rio de Janeiro, irá ganhar projeções mapeadas com frases como: “Pode não ser uma dor física, mas dói mais que um soco” e “Qualquer comida faz a diferença”. A ação é promovida pela Ação da Cidadania e Edify Education – empresa de soluções educacionais em inglês presente em mais de 270 escolas. As ilustrações e frases que ilustram a campanha contra a fome foram desenvolvidas em sala de aula por estudantes de 6 a 12 anos, de todo o Brasil. No estado do Rio, quase 1500 alunos de mais de 15 escolas participam do projeto.
O objetivo dessa ação é explicar para as crianças o que é insegurança alimentar, que atinge 58% da população brasileira, segundo dados mais recentes da Rede PENSSAN. A pesquisa identificou três grupos que convivem com a falta de alimentos e concluiu que 33,1 milhões de pessoas não tem o que vão comer na próxima refeição.
Além disso, para cada aluno envolvido nas atividades, o Edify Education vai doar 10 pratos de comida à ONG Ação da Cidadania. A meta é chegar a 100 mil pratos. “Levar a pauta da fome, um tema tão atual e relevante, para dentro das nossas salas de aula é algo que está em perfeita harmonia com os nossos princípios pedagógicos. Afinal, acreditamos que nosso papel vai muito além do ensino do inglês. Enquanto educadores, queremos formar indivíduos completos e empoderados para a construção de um futuro cada dia melhor. E isso passa por estimularmos habilidades socioemocionais importantes, como o senso crítico, a cidadania e, é claro, a empatia”, explica Marina Dalbem, co-CEO do Edify.
A campanha tem como mote o dia do Thanksgiving Day, ou Dia de Ação de Graças. Comemorado nos EUA, Canadá e ilhas do Caribe, o feriado é um momento em que as pessoas se reúnem para celebrar a gratidão e retribuí-la com boas ações. Nesse sentido, os alunos poderão ajudar com doações a partir das aulas de inglês.
“Acreditamos que a campanha vai contribuir para a formação de crianças e adolescentes, além de estimulá-los a serem mais ativos como agentes de transformação social”, diz Rodrigo “Kiko” Afonso, diretor-executivo da Ação da Cidadania.
Esta é a segunda edição da iniciativa, que no ano passado teve foco no etarismo e nas consequências emocionais da pandemia.