Rafael Motta, Duarte, CEO da Ello Desenvolvimento Imobiliário
Lula receberá um país bastante saudável em contas públicas, com superávit, taxa de desemprego bem abaixo de três anos atrás, e PIB (Produto Interno Bruto) perto dos 3%, ou seja, com excelentes condições de alavancar a economia pós-pandemia. Já a situação econômica dos Estados Unidos e da Europa está bem preocupante e com isso o Brasil pode ser foco de investimentos externos trazendo ainda mais força para o país.
A ala conservadora que sai da presidência deixa eleitos os Governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e uma grande maioria no Senado e no Congresso. Isso traz segurança para a política do país e pouco espaço para alguma radicalização socialista como visto na Venezuela e em outros países. No Rio de Janeiro, houve poucas mudanças no governo com a reeleição de Claudio Castro. Além disso, o alinhamento do Prefeito Eduardo Paes com Lula traz para o Rio de Janeiro boas perspectivas.
No setor imobiliário, um ponto relevante é a retomada do maior programa de habitação popular, o Minha Casa Minha Vida. A iniciativa reforça ainda mais a credibilidade e a necessidade do imóvel próprio, em um país que tem milhares de pessoas sem casa própria e onde tem enraizada a cultura desse sonho tão importante.
Sem grandes mudanças, os bancos, os empresários e o sistema industrial podem sim colher bons frutos neste cenário para os próximos anos com um país já alinhado economicamente e com fiscalização da oposição.
Por que comprar um imóvel?
Considerado o investimento mais seguro e preferido em momentos de dúvidas, o imóvel sempre se corrige a longo prazo em preço, vista a relação com a inflação, e mantém a geração de renda. Qualquer efeito comparativo dos últimos 10 anos mostra esta evolução. Ficou claro que temos uma divisão de ideologia e os conservadores e os investidores neste momento irão procurar a segurança que o imóvel representa.
Vale ressaltar ainda que a questão de mudança de lei para agredir a propriedade privada é totalmente inviável, pois somos um país patrimonialista, enraizado nas culturas portuguesa e espanhola, nas quais o bem de raiz é estratégico. Para alterar a lei, teríamos que mudar a constituição e, para isso, precisaríamos de 2/3 do Congresso e Senado, o que já está claro que será o ponto fraco do atual governo. Então, o imóvel será sempre o melhor porto seguro.
Outro ponto importante é que teremos uma provável queda da taxa de juros e, consequentemente, um aquecimento do mercado imobiliário. Esse cenário faz com que imóveis prontos vendam mais rápido e os lançamentos se tornam um grande atrativo para investidores e demais compradores.
Por que comprar obra por administração?
Em um mercado que deve subir de preço pela melhora da taxa de juros, comprar um imóvel por administração, com preço 20% a 30% abaixo do mercado, já dará mais margem de ganhos reais a investidores. Essa modalidade de obra sem juros e a preço de custo, na qual o cliente tem o imóvel quitado no final da construção, deixa o cliente mais seguro para surpresas econômicas de longo prazo, pois no prazo de 90 a 120 dias, o comprador já será dono da sua fração de terreno. Outra vantagem é com relação à gestão da obra e do dinheiro que é feita dentro da conta do próprio condomínio. Ou seja, a administração dos recursos dos clientes fica nas mãos deles próprios, salvando seus investimentos de mudanças de mercado.
“Todo homem que investe em um imóvel bem selecionado, em uma comunidade próspera, adota o método mais seguro de se tornar independente. Imóvel é a base da riqueza.”
? Theodore Roosevelt
As vezes eu fico me perguntando…! quantas besteiras esses pseudos Chief Executive Officer escrevem: “Isso traz segurança para a política do país e pouco espaço para alguma radicalização socialista como visto na Venezuela e em outros países”. Quando foi que ele viu isso aqui no Brasil, mesmo nos governos Petistas?