Uma pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), aponta que cerca de 118 milhões de consumidores farão compras para o natal este ano, e, com isso, prevê uma movimentação de R$ 66,6 bilhões na economia. Com as altas expectativas de vendas, o e-commerce ainda é uma forte alternativa para as compras de fim de ano. Ainda segundo dados, 50% dos entrevistados irão optar pelas lojas online, mesmo com a volta dos canais físicos.
Em função disso, é de extrema importância preparar o e-commerce para garantir que os consumidores consigam comprar, de maneira segura e facilitada, pelo desktop ou mobile. “Com tantos canais de vendas e com a forte presença do digital, é preciso oferecer uma plataforma que tenha bom desempenho em todos os meios de acesso. Também devemos levar em conta que grande parte da população brasileira acessa a internet apenas pelo celular. Por isso, o site de vendas deve ser responsivo também para esse formato”, alerta Bruce Ito, COO da FC Nuvem, empresa do Grupo FCamara.
Velocidade de carregamento: nem 1 segundo de espera
A velocidade de carregamento das páginas do site é um dos pontos de atenção. De acordo com dados da Sofist, consultoria que monitora lojas virtuais, um segundo de espera pode reduzir em até 27% a conversão das vendas. “A plataforma precisa rodar de forma rápida, pois esse é um aspecto que influencia muito a experiência do usuário. A velocidade de carregamento evita a perda de vendas por lentidão, faz com que o cliente permaneça na página e, assim, afeta a forma com que o Google avalia a experiência de navegação e o ranqueamento do site nas buscas orgânicas”, explica o executivo.
De acordo com Afonso Schnaider, diretor comercial da Nação Digital, agência especialista em performance e growth, com foco em e-commerce e verticais em crescimento, é de extrema importância ficarmos atentos a essas avaliações do Google. “Um dos fatores de rankeamento do Google é a experiência que o consumidor teve em determinada página, e, avalia fatores como qualidade do conteúdo, velocidade, segurança, navegação e compatibilidade com dispositivos móveis”.
Bruce ainda destaca: “Devemos verificar e testar a infraestrutura da plataforma de vendas durante todo o mês de dezembro e, dessa forma, garantir que a loja permaneça no ar durante os maiores picos de vendas.”
Nuvem ajuda a garantir estabilidade
Para evitar instabilidades, a recomendação é entender quais são as expectativas de acesso e jogar uma margem de segurança em cima para assegurar a infraestrutura necessária. “Se a ideia é ter 50% a mais de tráfego no natal, então a loja precisa se preparar para 70% a mais. O sucesso vem da prevenção. Vale lembrar que a nuvem oferece recursos de auto-scaling, que ajustam automaticamente a capacidade do site para manter um desempenho constante e previsível. E o lojista é cobrado apenas pelo real uso e consumo de recursos do seu ambiente”, destaca Bruce, que ressalta também que é indispensável ter instalado um certificado SSL. “A ausência do SSL afeta negativamente o posicionamento orgânico nos resultados dos sites de busca. Além disso, a certificação é uma exigência dos gateways de pagamento e deixa o cliente mais seguro em realizar a compra”, conclui.