O Governo do Estado do Rio de Janeiro, representado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), marcou presença na Conferência de Biodiversidade (COP15) da Organização das Nações Unidas (ONU), no último sábado (10/12). Os integrantes do Inea apresentaram a iniciativa #RegionswithNature, movimento global dos governos subnacionais voltados para a conservação ambiental. O Rio é um dos membros fundadores do grupo.
Em discurso, durante o evento, o presidente do Inea, Philipe Campello, lembrou todos os esforços empenhados pelo Governo do Estado na elaboração e execução de políticas consistentes voltadas para a conservação ambiental fluminense.
O movimento RegionswithNature é fundamental para superarmos nossos desafios por meio de oportunidades de cooperação técnica e financiamento internacional em prol da natureza. O Inea e o Governo do Estado estão mobilizados para este avanço importante para nossas políticas ambientais,” afirmou Campello que apresentou diversas iniciativas desenvolvidas pelos órgãos estatais, como o alcance da meta global 30×30, que prevê a proteção de 30% da área terrestre fluminense através das Unidades de Conservação; o Fundo da Mata Atlântica, mecanismo de investimento que já aplicou mais de R$ 289 milhões em mais de 120 projetos ambientais em 13 anos; e o programa Olho no Verde, referência no combate ao desmatamento ilegal.
O #RegionswithNature é uma plataforma digital coordenada pelo Local Governments for Sustainability, pela REGIONS4 e pela International Union for Conservation of Nature e tem como meta o aumento do engajamento de províncias, cidades e estados do mundo todo na restauração ecológica e na busca de soluções baseadas na natureza. Através da plataforma, as autoridades compartilharão seus compromissos e ações para atingirem metas globais. Com o instrumento espera-se a adoção e implementação da agenda de biodiversidade pós-2020.
Sobre a COP15
Realizada entre os dias 7 e 19 de dezembro, no Canadá, a 15ª Conferência de Biodiversidade da ONU, tem como objetivo a elaboração de um documento para estabelecer um plano de ação para promover relações mais harmoniosas entre a sociedade e a biodiversidade, até 2050.