Fim de ano vai chegando e já entramos naturalmente num turbilhão de reflexões, retrospectivas e, muitas vezes, sobre o que não realizamos como alguns planos que deixamos só na esfera do desejo, da intenção colocada na última virada de ano. Não é mesmo?
A cada segunda-feira do ano, para a maior parte das pessoas, é a representação do início de um novo ciclo. Quando pensamos no ciclo da virada do ano, a força e o impacto é muito maior. Lugares que queremos conhecer, uma transição profissional a se iniciar ou até mesmo um projeto a ser tirado do papel, uma dieta que pretendemos começar, o largar de um vício ou o início de atividades físicas. Entre tantos outros hábitos e metas que nós mesmos criamos, e só nós e por nós podemos desfazer ou colocar em prática de fato. Ajustar, largar e recriar.
E, para isso, é necessário de se deparar algumas vezes com verdades desconfortáveis. Reconhecendo os enganos cometidos, os padrões repetidos. Nesse momento é preciso usar uma lupa e olhar atentamente as escolhas que fizemos ao longo desses 365 dias e como pretendemos passar os próximos 365 dias do ano de 2023.
Se responsabilizar pelo ano que teve , resultado daquilo que você se propôs. Segundo dados divulgados por um estudo da Cornell University, ao longo do dia um adulto toma em média 35 mil pequenas decisões. Imagina a soma ao longo de 12 meses? E a consciência que somos responsáveis pelo o que cativamos nos levará para ações mais sinérgicas com aquilo que realmente buscamos.
E você sabe dizer o que realmente está buscando? Sugiro que essa, aliás, seja a primeira pergunta a nortear a sua lista de metas de 2023.
Por que ter hábitos mais saudáveis?
Por que mudar de emprego?
Por que conhecer aquele país?
Devemos ir na raiz de nossas buscas. Elas devem ser nova bússola interna.
Desejo que 2023 venha trazendo a tona a profundidade que muitas vezes não acessamos pois estamos distraídos na superfície dessas inúmeras distrações que a vida nos apresenta.
