Depois de uma série de más notícias no fim do ano – eleição de Lula, eliminação do Brasil e título da Argentina -, pelo menos uma vitória nós estamos celebrando: por meio de diversas políticas de captação e divulgação, o governador Cláudio Castro elevou todos os indicadores de desempenho do setor turístico. Só o turismo de negócios teve um aumento de cerca de 500% e os hotéis do Rio de Janeiro, no início de dezembro, já tinham ocupação de 80% para o Ano Novo. Só vitórias, poderíamos dizer. Mas…
Uma caminhada simples pela orla de Copacabana, bairro cartão-postal da capital fluminense, na Zona Sul, já mostra que precisaremos aprender a pedir desculpas aos turistas – a exemplo do que fiz no título deste artigo: ”Desculpem a bagunça [o caos, como dizem os alemães]”.
E vamos em frente, tal qual o Capitão Nascimento com a palavra ”estratégia” no filme ”Tropa de Elite 1”: ”desolé pour le bazar”, em francês; ”disculpe por la confusion”, em espanhol; ”sorry for the mess”, em inglês; ”dispiace per la confuzione”, em italiano; e ”desculpe a bagunça”, para nossos conterrâneos brasileiros de todas as partes do nosso imenso país.
O que mais poderíamos dizer para o turista que passa o ano juntando dinheiro para comprar passagens e hospedagens para a Cidade Maravilhosa e, quando chega aqui, encontra um cenário de total desordem pública?
O que dizer além de ”desculpas” para aquele que, ao caminhar pela Avenida Atlântica, se depara com casas completas de moradores de rua, com camelôs em qualquer lugar, em clima de total bandalheira? E o que dizer para aquele que anda pela Avenida Princesa Isabel, que, como bem denunciou o DIÁRIO DO RIO em reportagem excelente, está simplesmente transformada em terra de ninguém?
Nós deveríamos ter vergonha de ter uma Secretaria de Ordem Pública que simplesmente ignora a importância do turismo para a economia da nossa cidade. O titular da secretaria pelo jeito está ocupado pensando em mil formas diferentes de fazer o L – e, na hora de fazer o D, de Dever de casa, parece estar muito cansado.
Nos resta parabenizar todas as ações do governador Cláudio Castro e rezar para que esses turistas se encantem tanto com nossa cidade a ponto de esquecer o desleixo. Aprendamos, todos nós cariocas, a dizer ”desculpe a bagunça”. É o que está ao nosso alcance no momento. E que desculpem também a nossa SEOP.
Acho que esse alemão comedor de salsicha e lambedor de ovos cozidos, é apenas um cínico que finge não ver os problemas graves e evidentes dessas baderna chamada Rio de Janeiro. Aliás, Rio de Nojeiras, como bem diz o apelido dessa cidade cada vez mais desgraçada. Agora mesmo, por exemplo, estou eu aqui deitado escutando tiros de fuzil, disparados por um animal desgraçado e maldito, que deveria ser dissolvido em ácido lentamente, junto com todos os seus comparsas igualmente malditos. Uma pena eu não ter grana pra sair desse lugar execrável, que ainda dá morada a essa gente que se dói quando se fala dos males do Rio.
Quisera eu que fosse criado um quarto heich, pra perseguir implacavelmente todos os traficantes, milicianos, gente podre que inunda e caga as ruas, gente de esquerda, bem como tudo que há de sórdido neste lugar bizarro cuja única função é destruir você por dentro pouco a pouco.
Mein Gott! Eu como alemão que mora no Brasil e faz turismo de vez em quando no Rio acho que posso falar melhor do que o colunista colonizado. Ele inicia o texto falando mal dos vizinhos argentinos (parabéns, hermanos) e citando Tropa de Elite (como se isso fosse exemplo pra alguém). Meus queridos cariocas (assim como minha mulher): eu não me mudo pro Rio de Janeiro de jeito nenhuma por causa exatamente desse tipo de gente que mora no Rio e toma decisões em nome do povo (que elege gente ignóbil como Castro). É impressionante, unglaublich! Vai fazer política pública de gente grande e parar de botar a culpa sempre no pobre. Vai incentivar micro indústria com produção de alimentos, fazer micro indústrias com tecnologia de gente grande, incentivando a indústria de maquinário no estado. Vai fazer casa com impressora 3D pras pessoas morarem. Vai incentivar a rehabitação do interior do RJ pra produção de alimentos de qualidade pra alimentar as pessoas com qualidade. Du bist nur ein Witz, mein schatz (como dizem os brasileiros). Você não tem ideia de o que deve ser um Ordnungsamt (o seu Secretaria da Ordem Pública)! Vocês não faz conexão institucional que se ajudam pra otimizar recursos públicos em favor das pessoas pq vocês robam sem parar. Desde que D. João fugiu do Napoleão. A cidade mais linda do mundo é governada pela pior classe política do universo. Faz eu me sentir no primeiro mundo quando vou a Burkina Faso. Você usar a língua alemã pra falar tamanha bobagem pra justificar o elitismo que você acha que representa é uma vergonha pro povo carioca e pra língua alemã. Leck mich am Arsch!