O prédio da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), no Santo Cristo, região central do Rio, foi esvaziado pelas Defesas Civil do Estado e do Município. De acordo com laudos emitidos pelas instituições, no início de dezembro de 2022, a edificação apresentava “rachaduras nos elementos de alvenaria naturalmente causados pelo rebaixamento do lençol freático”, causando o “recalque da infraestrutura de parte do prédio”. A indicação para aquele momento era de intervenção imediata.
Mas a atual gestão da pasta da Educação decidiu colocar os funcionários da instituição em home office, até que os problemas sejam solucionados. Por meio de nota, a Seeduc destacou que a medida, válida desde a última quinta-feira, visa “preservar a integridade física e emocional dos seus servidores e colaboradores”. Ainda segundo a secretaria, vistorias feitas pela Defesa Civil do Estado e pela Defesa Civil da Prefeitura, recomendaram a interdição parcial de salas de uma das colunas do prédio.
Nas avaliações feitas no mês passado, o núcleo de engenharia da própria Seeduc havia atestado riscos estruturais na edificação, recomendando a desocupação da unidade. De posse dos documentos e as fotos anexas, o engenheiro Antonio Eulalio Pedrosa Araujo, especialista em estruturas e conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), recomendou o esvaziamento do prédio e a interdição do entorno da instituição. Na ocasião, o então secretário estadual de Educação, Alexandre Valle, mesmo tendo acionado a Defesa Civil, garantiu que não havia risco de desabamento, tendo em seguida determinando a contratação emergencial de um laudo, para indicar as obras de reforço que deveriam ser feitas.
Em um parecer assinado no 26 de outubro, a engenheira Raquel Gabriela Alves Campos, com mestrado em estrutura pela Coppe/UFRJ, concluiu que “o monitoramento de deslocamentos, embora fundamental, não assegura que não venha a ocorrer uma aceleração brusca dos deslocamentos, com perda de estabilidade da edificação.” A engenheira, que integra o núcleo de engenheiros da Seeduc, fez a análise a pedido de Valle, que identificou rachaduras na edificação.
O assunto seria discutido, na tarde desta quarta-feira (4), em reunião na Seeduc.
As informações são do jornal Extra.
Que piada! Os caras já não trabalham no presencial, imaginem em home office! kkk
Pelo contrário, no home office é que o pessoal mais trabalha, não tendo as distrações do escritório nem o estresse com o péssimo transporte público carioca.