Um dos estabelecimentos icônicos de Copacabana, tradicional bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, o Cine Roxy retomará as sus atividades em 2023. Mas não como cinema. A casa reabrirá como um espaço de espetáculos no formato “dinner show”, no qual os frequentadores jantam enquanto apresentações artísticas acontecem. A ideia é reproduzir na cidade, o modelo de evento adotado em espaços como o histórico Moulin Rouge, na capital francesa; e a Le Extravagance, em Buenos Aires, Argentina.
Negociado pelo Grupo Severiano com os empresários Alexandre Accioly e Dody Sirena – ex-empresário do cantor Roberto Carlos – o Cine Roxy, atualmente, passa por amplas reformas para ser adequado ao novo modelo de negócio. Quem está no comando da revitalização é o arquiteto Sérgio Dias, responsável por resgatar a arquitetura original de 1937, em estilo Art Déco. O presidente do Instituto Art Déco, Marcio Roiter, festejou o empreendimento: ”manterá suas características Art Déco, projeto do Raphael Galvão de 1937. Os corrimãos que repetem os do “paquebot” L’Atlantique, inclusive. É sonho?”
Os espetáculos terão direção do cenógrafo Abel Gomes e serão voltados aos turistas nacionais e estrangeiros. O cenógrafo estará à frente de uma equipe de 60 pessoas, entre bailarinos, passistas, figurantes e músicos voltados para a apresentação de espetáculos imersivos nos quais o público conhecerá o folclore, a riqueza musical e gastronômica das cinco regiões do Brasil.
Em suas redes sociais, Alexandre Accioly – sócio da rede de academias Bodytech e um dos sócios do Qualistage, casa de shows na Barra da Tijuca – destacou que, com a reabertura do espaço que está prestes a completar 85 anos, cariocas e turistas voltam a ter uma casa de espetáculos na qual será apresentado o “melhor da cultura brasileira,” com profissionalismo e respeito à “brasilidade.”
“O Rio de Janeiro que já teve os inesquecíveis e lendários Oba Oba, Plataforma e Scala, que foram vencidos por empreendimentos imobiliários, deixou sem nenhuma alternativa para cariocas, turistas nacionais e estrangeiros que visitam nossa cidade. Com certeza mostraremos o melhor da cultura brasileira com muito profissionalismo e respeito à nossa brasilidade”, disse Alexandre Accioly.
No mercado imobiliário, antes de ser negociado com os novos empreendedores, o velho cinema na esquina da Avenida Copacabana com a Rua Bolívar estava à venda por 30 milhões de reais, segundo informações obtidas pelo DIÁRIO.
Com informações da Band News Rio de Janeiro
Que droga! Prefiro o Roxy como cinema. Copacabana precisa de cinemas.