O secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, em entrevista ao jornal O Globo, falou sobre a disputa pelo controle do Maracanã. Segundo ele, o processo está de pé, mesmo depois que o Tribunal de Contas do Estado ordenou a suspensão do edital, em outubro do ano passado.
Ele explicou que o processo está dentro da normalidade e disse que o TCE pediu para fazer ajustes no edital. Segundo ele, alguns pontos serão conversados ainda e citou como exemplo que o Maracanã deve existir em função do futebol. “Eventualmente ele pode receber shows, mas sem prejudicar o futebol. Foi isso que baseou o nosso edital. Vamos aguardar o que o TCE vai pontuar e vamos alterar o texto, desde que preserve a função maior do Maracanã“, disse.
Ele foi questionado sobre a proposta do TCE e explicou: “o relatório prévio do TCE, que justificou a suspensão do edital, apontou algumas questões. Fizemos ajustes. Tem a questão da pontuação que se dá à candidatura que for capaz de comprovar que pode atingir o número mínimo de partidas no estádio (70 jogos, 54 de competições nacionais de primeira divisão e internacionais). O TCE solicitou que a pontuação diminua, mas não baixaremos muito, se não abre brecha para o Maracanã virar casa de shows. O edital não exige que um clube seja o gestor do Maracanã. O candidato só precisa ter a garantia de que terá demanda para atingir o número mínimo de jogos”.
Sobre quando será lançado o edital, ele ressaltou que dependia da velocidade com que a questão fosse levada pelo TCE. “Acredito que não é de interesse de ninguém que isso demore. Em fevereiro, ele vai retomar as atividades. Se tudo correr bem, vamos publicar o novo edital ainda no primeiro semestre“, disse.
