Batem tanto, mais tanto, no Rio de Janeiro, que a estima do carioca e do fluminense anda em queda há bastante tempo. Se a surra é merecida ou não, deixo isso por conta de cada um. Culpam a transferência da capital, culpam a fusão, culpam o governo federal, culpam isso, culpam aquilo outro pelos problemas do Rio. Eu vejo neles a dificuldade que têm os eleitores cariocas e fluminenses de escolherem bem quem governa e administra o estado e as cidades dele. Por ter essa compreensão, estou otimista com Cláudio Castro no governo. Estou mesmo. Ele representa o ponto de inflexão que está a mudar o rumo da curva de insucessos do estado.
Faz quase uma semana que estive com ele. Lá fui na terça-feira passada, dia 7, com Rubem Medina para entregar a ele um exemplar do livro “Isto de política, meu caro“, que conta a participação do Rubem em todo o processo de reconquista da democracia, violentada em 1964. O governador não compareceu ao lançamento, por estar em Nova York. O livro conta que Rubem Medina chegou em 1967 à Câmara dos Deputados para cumprir o primeiro dos nove mandatos consecutivos de deputado federal. Ele foi um dos primeiros parlamentares presos com base no AI-5, que surgiu em 1968. Rubem foi preso, por ter feito a defesa de Juscelino Kubitschek, na TV, quando o ex-presidente, cassado, estava no exílio. Daquele tempo até 2002, Rubem esteve no Congresso Nacional e participou ativamente de todo o processo de reconstrução da política nacional. O livro passeia também pela história da política no Rio de Janeiro, razão do trabalho e dedicação de toda família Medina.
Nossa conversa com o governador – o Secretário Rodrigo Abel participou um pouco – nos deu ânimo. Vimos que ele está com o pé no chão com relação aos enormes problemas que o estado tem, mas com a cabeça voltada para a execução de vários projetos – execução e não elaboração, é bom dizer, pois tem gente que projeta e planeja demais para executar quase nada. Falamos sobre as cidades, sobre as regiões e ouvimos muito sobre o turismo e a segurança pública. Portanto, da atividade econômica que é a vocação do Rio, cidade e estado, e do entrave, que nos tem dado o conceito de um lugar onde o crime nada deixa acontecer.
Uma semana antes de estar com o governador, conversei num podcast com o Secretário de Cidades e Infraestrutura, quando junto o que ouvi do Uruã, conversa disponível no YouTube do Aqui Tudo é Política e o que percebi na visita ao governador, sinto que o presente promete boas coisas e o futuro, outras tantas.
Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.
Carioca vota mal e segue votando mal. Escolheram Castro, que é herdeiro de todo-mundo-sabe-quem.
A chance dele terminar o mandato em Bangu junto com outros governadores, ou mesmo imoralmente solto como Cabral é bem grande, porque são todos do mesmo naipe, infelizmente.
Diga-se de passagem, até hoje só Benedita da Silva saiu ilesa do governo (do povo) do Estado do Rio de Janeiro.
Entra ano e sai ano e o Rio continua lindo, porém mal governado. Só blá blá blá
Sim, para desespero do povinho que torce contra porque preferia outro.