A taxa de desemprego é um dos indicadores mais importantes da economia – sinaliza que há empresários acreditando no desenvolvimento da cidade e contratando, que mais pessoas estão empregadas e, consequentemente, mais dinheiro está circulando na economia. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC Trimestral), divulgados na terça-feira, (28/02), pelo IBGE, e compilados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio (SMDEIS), mostraram que o desemprego na cidade caiu para 8,8% no final de 2022, possibilitando a 135 mil cariocas e suas famílias passarem o aniversário de 458 anos do Rio mais felizes.
Se considerados os dois anos da atual gestão municipal, o número total de pessoas com novo emprego dispara para 500 mil, entre formais e informais, saltando de 2,8 para 3,3 milhões.
O resultado de ontem da PNAD representou um recuo de 3,1 pontos percentuais (p.p.) na comparação com o mesmo trimestre de 2021 (11,9%), e uma média de desemprego em 2022 de 10,1%, em linha com a projeção de nossos economistas, recuando 4,6 p.p. no ano, já que em 2021 a taxa foi de 14,6%. Em comparação ao 4º tri de 2020, auge da pandemia e ainda sob efeito dos resultados negativos da gestão passada, a redução na taxa de desemprego foi de 7,4 p.p. Estamos crescendo mais rápido que a média do Brasil, já que o desemprego recuou 4,0 p.p. no ano passado, em comparação com 2021. Ressaltando que em 2022, pela primeira vez desde 2016, a taxa de desemprego carioca voltou a ser de um dígito (a partir do 2o tri).
Serviços, setor mais importante da economia, foi responsável por 57,8% da força de trabalho no 4o tri. Se somados aos trabalhadores da administração pública e dos transportes, esse percentual atinge 73,3%.
Há muitos números para se comemorar desde 2021, mas um dos resultados mais relevantes foi a forte redução da quantidade de pessoas vulneráveis no Rio nos últimos dois anos. Consideramos vulneráveis a soma das pessoas desocupadas, desalentadas (que desistiram de procurar emprego), indisponíveis (não poderiam trabalhar por diversos motivos, como gravidez, doença etc) e subocupadas (pessoas que trabalham, mas menos de 40 horas por semana, e gostariam de trabalhar mais). Nesse grupo, a taxa despencou 36,7%, passando de 884,3 mil para 559,6 mil, com uma diminuição de 324,7 mil pessoas na situação de vulnerabilidade, entre o 4o tri de 2020 e o 4o tri de 2022.
Olhando para trás, já com os resultados finais de 2022, conseguimos projetar um futuro ainda melhor – nossa expectativa é de que o desemprego anual chegue a um dígito em 2023 (9,2%) e reduza sensivelmente para 8,0%, em 2024. Isso quer dizer que temos feito o dever de casa. Desde o início da gestão criamos diversos programas de auxílio a trabalhadores e empresas, para minimizar os efeitos da pandemia, assim como projetos com o objetivo de fomentar negócios na cidade, principalmente na área de tecnologia, já que nossa meta é transformar o Rio na capital de Inovação da América Latina.
Os dados são um bom termômetro da alavancada do desenvolvimento econômico, porém almejamos mais. Queremos que os investidores continuem acreditando no nosso potencial produtivo, que agrega boa infraestrutura, ambiente de negócios juridicamente seguro e profissionais capacitados em uma cidade com muitos atrativos turísticos. E desejamos que mais aniversários sejam comemorados com outras boas notícias, para que o carioca continue tendo orgulho de sua cidade.
Chicão Bulhões
Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio
Parabéns ao Rio de Janeiro e ao secretário Chicão Bulhões pelo excelente trabalho que tem sido realizado! Que o Rio tenha mais pessoas competentes trabalhando em prol do crescimento e do ressurgimento do protagonismo carioca e fluminense no Brasil e na América Latina! Tudo por um Rio de Janeiro grande e forte e por um Brasil maior ainda!