Foi nomeado como superintendente regional do Iphan Rio Paulo Eduardo Vidal Leite Ribeiro. O nome dele já era esperado para o cargo, como já havia sido citado nos Bastidores do Rio, aqui no DIÁRIO.
Vidal já foi coordenador técnico do Iphan/RJ e acabou sendo afastado do cargo após a contratação de empresa dos sogros para atuar na “reconstrução “do Museu Nacional. A suspeita foi apontada pelo Ofício 0020/21 da Câmara Federal, intitulado “Possíveis Irregularidades em contratações do Museu Nacional /UFRJ”.
Em entrevista ao DIÁRIO, o cientista social Leandro Grass, que assumiu recentemente a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), falou sobre a importância de um superintendente técnico e preparado.
“O papel das superintendências é fundamental – se tem um superintendente que não está envolvido, se ele não está ali diariamente participando dos assuntos pontuais da cidade, do lugar onde ele atua, não tem como… E foi o que aconteceu muito na gestão passada, tinha superintendente que não aparecia na superintendência. Pode ter certeza que o Rio de Janeiro vai contar com uma pessoa que tem envergadura, que tem disposição, que tem trânsito, que tem competência técnica, que tem competência política para fazer essas articulações. Claro que não vai resolver tudo, mas aqui é um lugar que merece alguém com espírito público, com responsabilidade, com vocação e missão de serviço. É o critério fundamental que a gente está adotando na escolha“, disse antes de prometer um nome qualificado para o cargo no Rio. Na época, no início de fevereiro, ainda não havia um nome cotado para assumir a superintendência.