Na última sexta-feira, (10/03), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizaram um ato na porta do Hospital Municipal Souza Aguiar e pelo menos cinco vias foram interditadas. E nesta segunda-feira, (13/03), um novo protesto foi iniciado, desta vez, em frente ao Ministério do Trabalho, na Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro do Rio.
Mais de 100 pessoas, até o momento, ocupam o local pedindo pelo reajuste salarial e pelo direito de realizar a greve.
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Marco Antônio de Souza, afirma que o Tribunal Regional do Trabalho determinou que 80% dos profissionais de saúde devem estar em seus postos de trabalho. “Um movimento grevista com 80% dos trabalhadores, tendo que estar em seus postos de trabalho, é praticamente carimbar a proibição da greve no Rio. Só queremos que seja respeitada o nosso direito de greve”, disse Souza.
Os profissionais da saúde pedem o piso salarial de R$ 4.750 para os setores público e privado. O valor foi aprovado pelo Congresso, mas foi suspenso pelo ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, no ano passado, 2022.
Nesta segunda, (13/03), também foi marcada uma audiência pública que poderá ou não definir o reajuste salarial reivindicado pela categoria.