Usina de energia solar será construída em Santa Cruz

O ‘Solário Carioca’ abastecerá imóveis públicos da Prefeitura e irá economizar R$ 2 milhões aos cofres do município

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Foto: Pixabay

O bairro de Santa Cruz terá uma usina de energia solar, o Solário Carioca, que ocupará o terreno de um aterro sanitário desativado e abastecerá imóveis públicos da Prefeitura, gerando economia anual de pelo menos R$ 2 milhões aos cofres do município. A produção será usada em cerca de 45 escolas da rede ou 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

O edital de licitação de Parceria Público-Privada (PPP) está sendo publicado no Diário Oficial, e a licitação ocorrerá dia 4 de maio. O investimento privado é estimado em R$ 45 milhões, por um período de 25 anos. A Usina Solar Fotovoltaica (USF) funcionará no modelo de minigeração distribuída de energia limpa e terá potência de 5 megawatts (MW).

Ao construir a usina, o município retira do meio ambiente pelo menos 40 mil toneladas de carbono emitidos por ano. A iniciativa é um marco para o Rio como cidade que investe em sustentabilidade e, principalmente, uma meta essencial do Plano de Desenvolvimento Sustentável (PDS). Mais de 11 mil painéis deverão ser instalados em um ano, após assinatura do contrato. A Prefeitura do Rio já mapeou ao menos outras quatro áreas para implantação de novas usinas fotovoltaicas do tipo na cidade.

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1 COMENTÁRIO

  1. Imaginem quanta energia de fonte solar poderia ser produzida se fossem instaladas placas de geração de energia no topo de TODOS os prédio públicos (prefeituras, secretarias, bibliotecas, Detrans, universidades, escolas, hospitais, ginásios, estádios de futebol, estacionamentos, edifícios garagem, shopping centers, mercados municipais, centrais de abastecimento de alimentos, estações de tratamento de esgoto, rodoviárias e terminais de ônibus, pontos de ônibus, estações de trens, aeroportos, prédios comerciais em geral, etc, etc, etc, etc…). Imaginem se CADA POSTE de iluminação pública tivesse uma placa dessas.
    Agora imaginem se em TODOS estes locais mencionados anteriormente fossem instalados também pequenas turbinas de geração de energia eólica (movidas pelo vento). Quantos MEGAWATTS de energia poderiam ser gerados no espaço urbano já existente, em qualquer cidade do Brasil e do mundo, sem precisar ocupar nenhuma área a mais!
    Não precisamos de tantas usinas de geração de energia solar e eólica! O espaço para isso já existe: é o próprio espaço urbano que ocupamos. Basta usar o topo das construções já existentes. Desde que haja vontade política para isso, obviamente. Mas é aí que mora o obstáculo. Economicamente falando, eles dão preferência para ocupar um pedaço de terra destacado, QUE EM GERAL TEM UM DONO PRIVADO, e a partir dali gerar energia e transportar para os usuários finais. Ocorre que, nesta lógica, a energia fica mais cara, pois, além de pagar para usar o pedaço de terra (o aluguel para o dono do terreno), ainda é preciso ter todo o gasto de transmissão, pois estes locais são quase sempre afastados dos centros urbanos.
    Taí mais uma revolução que precisamos começar: as fontes e os métodos de geração de energia.

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