Foi demolida uma construção ilegal que ficava anexa à Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Uruguaiana. Isso mesmo: uma pessoa cosntruiu um barraco na parede lateral do templo histórico, primeiro a ser visitado por D. João VI quando de sua chegada ao país. O “dono” do barraco ainda “alugava” espaços no engenho clandestino, que tinha cartomante, barbearia e venda de peças de vestuário. A Prefeitura do Rio, através da subprefeitura do Centro e da secretaria de Ordem Pública, finalmente removeu a estrutura, após anos de caos.
Em janeiro deste ano, o IPHAN fez um comunicado para a Prefeitura tratando sobre este barraco que fizeram na calçada colado à parede da igreja. O documento já pedia a demolição da estrutura, após “vistoria técnica de rotina no bem tombado em função da necessidade de monitorar os efeitos das obras emergenciais executadas em 2021 que possibilitaram a reabertura do templo aos usuários“. A pustulosa edificação cobria a fachada histórica em cantaria de pedra.
O subprefeito do Centro, Alberto Szafran, destacou a importância da ação: “a Subprefeitura do Centro está atenta às ações necessárias para garantir o ordenamento do espaço público. Em parceria com a Seop, removemos a estrutura irregular, que não possuía alvará e licenciamento, além de impedir a visão de um patrimônio tombado, em um dos pontos mais importantes do Centro Histórico. Desta forma, otimizamos o trânsito de pedestres e também o fluxo de trabalho dos comercianes regularizados e que investem na região”.
Em 1708, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário recebeu o terreno onde está situada a igreja na então Rua da Vala (atual Rua Uruguaiana). De 1737 a 1808, o local sediou a catedral da cidade.
Ali foram realizadas diversas sessões do Senado da Câmara às vésperas da Independência. Em 1822, foi redigida no local a representação popular que culminou no icônico ”Dia do Fico”. Além disso, esta foi a igreja que o principe regente foi visitar no dia em que chegou ao Rio. Ademais, no século XIX, a igreja foi um dos mais importantes cenários do movimento abolicionista, congregando figuras como José do Patrocínio, Luiz Gama, entre outros. A irmandade dona da Igreja financiava o pagamento de cartas de alforria para escravos.
O lindo templo ficou fechado por 2 anos e 9 meses, e foi até usada como depósito de camelôs, até ter a sua posse entregue à Arquidiocese do Rio. A igreja foi reaberta em 2021, após a retirada de 4,5 toneladas de lixo, e é comandada pelo padre Edmar Augusto Costa, que, atualmente, recebe centenas de pessoas nas animadas missas de cura e libertação, às quintas-feiras. O padre é uma espécie de pop star do Centro do Rio.
cartomante ao lado da igreja? vixi. jesus não tá convencendo o povão. kkkkkkkk
Essa rua como um todo é um muquifo
AS AUTORIDADES; DEVEM SEMPRE LEMBRAR, QUE O PODER NÃO DEIXA VÁCUO{ ESPAÇO VAZIO}.
PARABÉNS. O RIO DE JANEIRO DEVE VOLTAR A SER A CAPITAL INTELECTUAL/CULTURAL DO BRASIL; DEFATO E PARA OSFATOS.