O último domingo (30/04) marcou o Dia da Baixada Fluminense, tradicional área geográfica composta por 13 municípios pertencente à Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Com um pacote de investimentos que alcança a marca dos R$ 200 milhões, o Governo do Estado – por meio da Secretaria de Habitação de Interesse Social, está promovendo obras em diversas frentes na região.
Em Duque de Caxias, por exemplo, estão sendo empregados R$ 76 milhões na construção de 423 unidades habitacionais na antiga Favela do Lixão e na reforma e requalificação dos condomínios Salgado Filho, 25 de Agosto e Vila Leopoldina I e II. Somente nestas intervenções, mais de 1.400 famílias estão sendo beneficiadas.
Já em São João de Meriti, 77% das etapas de construção de uma ponte sobre o Rio Sarapuí já foram vencidas pela gestão estadual. A obra, que era uma reivindicação antiga dos moradores, está recebendo R$ 6,8 milhões em recursos.
Em Nova Iguaçu, por sua vez, estão em andamento obras de reforma no Conjunto Km 32 (R$ 6,7 milhões), onde vivem 372 famílias, e no Conjunto Morada da Posse (R$ 3,9 milhões), que conta com 240 apartamentos.
A cidade de Queimados é outra que está sendo contemplada por obras que trazem melhorias. Nos bairros Paraíso, Novo Eldorado, Roncador e Luís de Camões, o Governo do RJ está investindo R$ 40,9 milhões em urbanização. As intervenções incluem 63,9 km de ruas pavimentadas e 28,2 km de calçadas. O bairro Inconfidência – que o município divide com Nova Iguaçu – também está recebendo obras de infraestrutura no valor de R$ 26,3 milhões. Além dessas intervenções, Queimados celebra ainda as obras de reforma e requalificação do Conjunto Parque Valdariosa I, II e III – com investimento de R$ 13 milhões -, que abriga 1,5 mil famílias.
Em Paracambi, a Sehis está investindo R$ 16,2 milhões na urbanização de 13 ruas do bairro Bom Jardim (Ruas Projetadas de 1 a 9, Damasceno, Bom Jesus, São Jorge e Boa Esperança). As intervenções visam à implantação de rede de água potável, esgotamento sanitário, rede de drenagem, pavimentação de vias e calçadas.
Considerada a ”última cidade” da Baixada, Guapimirim tem 40 famílias estão sendo beneficiadas pela construção de unidades habitacionais no bairro Parada Modelo, devido a um investimento de R$ 7,7 milhões do Poder Executivo estadual.
Na opinião do governador Cláudio Castro, a ausência de ações do poder público na Baixada Fluminense foi um fato marcante nas últimas décadas e não poderia se repetir durante sua gestão.
”A maior parte da mão de obra da capital do nosso estado vem da Baixada, uma região que careceu por muito tempo de políticas efetivas de saneamento e habitação, mas hoje é alvo dos nossos esforços e investimentos para garantir qualidade de vida à população”, disse.
”Neste Dia da Baixada, reforçamos nossa missão em desenvolver projetos e estratégias para melhorar a qualidade de vida e dar mais dignidade aos cidadãos, principalmente no que diz respeito à moradia”, complementa, por sua vez, o secretário de Habitação, Bruno Dauaire.
Os bairros de Miguel Couto, Ambai e Posse, de Nova Iguaçu precisam de atenção com relação as enchentesde. Os moradores perdem tudo, porque alguns rios não têm limpeza.
Bairro Valverde e entorno aguardam essa melhoria. Tanto saneamento básico regularizado quanto o asfaltamento das ruas.
A foto da matéria deixa claro que investir em drenagem não é importante e não faz parte do pacote. Aguardemos as próximas chuvas e vejamos este mesmo trecho com os móveis nas calçadas encharcados de lama.
Boa tarde eu moro no bairro paraíso aqui começaram as obras ano passado antes da eleição e até agora nada será que vai esperar chegar outra eleição pra começar o povo está cansado de ser enrolado tanto pela prefeitura e agora pelo governo do rio de janeiro
Pelo nível de descaso de décadas, obras como essa que são o básico do básico para dignidade da população até mesmo para um país emergente, são sempre um marco para os moradores. Porém isso ainda é muito pouco para a Baixada. É preciso investimentos em educação básica com visão técnica e empreendedora, capacitação profissional e projetos ousados para a infraestrutura e o sistema de transportes para q mais empregos sejam gerados nas cidades da baixada e haja a ascensão social dos mais pobres para a classe média, a qual, certa ideologia não quer q os pobres cheguem.
Obras como por exemplo, a Via Light de Queimados até Linha Amarela com uma travessia urbana do centro alternativa por um túnel e trecho tbm em túnel entre Madureira e Cascadura. Linhas do BRT Translight ao longo do trecho Queimados e Madureira conectando-se com o Transbrasil e Transcarioca.
Construção da Transbaixada da BR040 a Via Light cortando a comunidade do Cebinho e Venidão após a Dutra.
Transformação das linhas da Supervia em metrô até determinados pontos com trechos subterrâneos em perímetros urbanos de centros e centralidades como:
Ramal Japeri – se tornar metrô da Central até a Rodoviária de Nova Iguaçú ganhando uma estação final subterrânea e colocando a atual tbm abaixo da terra e construindo outra na altura do K11 ainda nesse trecho subterrâneo.
Os centros e centralidades Mesquita, Nilópolis, Anchieta, Madureira e Méier seriam os outros trechos subterrâneos.
Da Rodoviária de Nova Iguaçú em diante onde tbm seria a estão inicial e final dos trens passaria a ter linhas direto para Paracambi, Mendes, podendo chegar até Barra do Piraí e se aplicado uma modalidade de viagens longas chegando a Volta Redonda ou Resende.
Ramal Belford Roxo (linha auxiliar) – Eliminar seu trecho da Pavuna até Belford Roxo, deixando somente até a atual estação da linha 2 do metrô e transformar todo o trajeto em metrô com trechos subterrâneos de Costa Barros a Barros Filho, Madureira, Del Castilho e Jacarezinho não ocorrendo mais riscos de interrupções. A partir da Pavuna essa linha poderia seguir em subterrâneo até a localidade de três Setas em Belford Roxo passando pela centralidade de Vilar dos Teles, se enquadrando como um possível resgate da antiga capital do jeans.
O trecho cortado entre Pavuna e centro de Belford Roxo cruzando São João de Meriti seria assumido pela linha 2 q tem projeto de expansão norte, contando tbm com trechos subterrâneos no centro de S.J. Meriti e no core de Coelho da Rocha além da chegada no centro de Belford Roxo.
Ramal Saracuruna – O trecho em metrô iria até Saracuruna com trechos subterrâneos no centro de D. de Caxias, Penha e Manguinhos ao menos. De Saracuruna em diante os trens poderiam chegar a Itaboraí passando por Manilha e próximo ao Polo Gaslub.
Ramal Santa Cruz – A proposta seria transformar todo o ramal em metrô e dividi – lo em duas linhas, sendo um entre Campo Grande e Duque de Caxias com trecho subterrâneo em Bangu e após passar pela estação de Deodoro seguir em subterrâneo até Caxias destacando as conexões com outras linhas, polos e outros modais em Rocha Miranda, Coelho Neto, Shop. Via Brasil / Margaridas e Praça 2. O outro trecho seria Campo Grande x Ilha da Madeira se estendendo de Santa Cruz até o município de Itaguaí passando pelo centro.
E tão importante quanto seria a criação de linhas horizontais conectando com todas as outras como uma linha Nova Iguaçú X Duque de Caxias sendo um bom começo passando pelo centro de Belford Roxo e Vilar dos Teles.
Projetos aparentemente utópicos, mas possíveis dependendo da mente governante com visão para o futuro além da próxima eleição.