Bem, o título é um exagero, não é bem isso que defende a colunista social Hildegard Angel em uma coluna que tá gerando polêmica (link quebrado, a jornalista apagou o post) pelas redes, mas é quase. No texto reclamando dos arrastões nas praias do Rio de Janeiro, a filha de Zuzu Angel, conhecida por um posicionamento político a esquerda (esquerda caviar, claro), sugere as seguintes genialidades:
1 – Em tais dias de grande concentração de pessoas nas ruas e praias, nos fins de semana e feriados do verão, diminuir drasticamente a circulação das linhas de ônibus e de Metro no fluxo Zona Norte – Zona Sul, estimulando o aumento do fluxo Zona Norte – Zona Oeste, para haver uma distribuição mais equilibrada da população das praias. Barra, Recreio, São Conrado têm praias imensas, lindas. Modo de evitar concentrações opressivas.
2 – Caso essa providência não alcance resultado, partir para um plano B radical: cobrar entrada nas praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon. Isso pode soar com estranheza para os cariocas, que sempre tiveram a praia gratuita, mas no exterior é a normalidade. Preços módicos, naturalmente
Ou seja, Hildegard para acabar com os arrastões, não quer morador do subúrbio nas praias nos fins de semana. E, continuando, ela acha que a praia da Barra e do Recreio ficam vazias no fim de semana. Coisa de quem nunca deve ter pego um ônibus ou visto um para a praia.
A outra medida, seria a cobrança para a entrada nas praias do Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon. WHAT?! E como seria feita, cercaria as praias com arame farpado? Botaria um guarda na entrada? É sério isso?
O pior que deve ser dessa forma que alguns moradores da Zona Sul pensam, mas ao menos tem a noção de não falar isso alto, sabem que é um absurdo. O problema dos arrastões não é relacionado com os “suburbanos” lotando a “Zona Sú”, mas sim a falta de policiamento inteligente,
Talvez a solução para Hildegard Angel fosse se mudar para Mônaco, lá ela não teria problemas…