Investindo em propaganda para anunciar melhorias no BRT, a Prefeitura do Rio lançou uma campanha que mostra apelidos para os novos ônibus amarelos que estão circulando pela cidade. Um enquete no Twitter escolheu a alcunha de “Abelhão” para os veículos. Dar apelidos para o transporte coletivo não é novidade entre nós, cariocas e fluminenses.
Contamos aqui no DIÁRIO DO RIO que ônibus de dois andares que circularam pelas vias da cidade no século passado ganharam o apelido de “chopes duplo”, em referência à popular bebida.
“Chope Duplo” na Lapa, perto da igreja de N.S. do Desterro
De acordo com matéria do jornal Extra de 2011, escrita por Marcelo Dias, o hábito de apelidar ônibus “surgiu em 1924, quando circulava no Rio um arremedo de coletivo montado num Ford T. Não demorou para ganhar o singelo nome de ‘mamãe me leva’. Dois anos depois veio o ‘jacaré’, pintado de verde e cinza”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1939, por conta da escassez de peças, surgia o ancestral comum a ônibus e vans: o “lagosta”. Em 1947, chegou ao Rio o americano Twin Coach, da General Motors. Esse passou a ser chamado de “gostosão“.
A moda nunca parou e ônibus mais contemporâneos continuaram e continuam a receber apelidos. O famoso Caxias-Freguesia, que também já foi tema de matéria aqui no DIÁRIO, tem vários nomes alternativos. Entre eles: diabo verde.
O 422 é conhecido como “4 doidão”. A linha 348 é chamada de “três-quarto-louco”. A 639 é “meia-três-morte”. Já o ônibus 918 é “9 desgosto”. Também há o 410, “quatrocentos e dead” (morte em inglês). E alguns outros apelidos. Certas linhas sumiram, mudaram itinerário, mas as acunhas seguem por aí. Vocês lembram de mais algumas, passageiros leitores?
Os ônibus da CTC tinham vários apelidos. Tinham os “Azulões” devido a cor azul marinho, ou então eram os “Cata-Cornos”. Os elétricos, devido às duas catenárias ligando os ônibus à fiação eram os “Chifrudos”. O “Meia-Bicha” (624) também era famoso.
Durante uma época, as empresas de ônibus do Rio inventaram de colocar a roleta na parte de trás, logo depois dos degraus de entrada (na época se entrava pela porta traseira. Logo ganharam o apelido de “Mata o Velho”, bordão de um personagem do Brandão Filho no programa Viva o Gordo do Jô Soares, também da mesma época.
“Catarrao” – Seropedica-Central
“Meia bicha” – 624 Mariópolis-Cascadura
438: Barão da Noite!
Aqui no RJ tinha também a linha 999 Charitas x Praça XV apelidado de quase mil.
Aqui no RJ uma antiga empresa de ônibus FEITAL era também conhecida com FATAL e a empresa ORIENTAL era ACIDENTAL
712 – cata corno e Caxias-freguesia – Jesus tá chamando, na minha, época eram esses nomes…
Lotação,chimbica,papa-fila, apelidos clássicos de tempos antigos.
Tem o 456, o “Quatro Cinco Méier”
Não esquecendo o meia morte meia conhecido como o696 (Méier x Praia do Dendê). 🙂
434 era conhecido como Laranja Mecânica na época em que a extinta Estrela Azul tinha os ônibus pintados nessa cor.
Esqueceu de mencionar o “Frescão”, tarifas que até hoje circulam pela cidade; aliás, caríssimos e em péssimas condições! A propósito como a prefeitura regula o preço absurdo das passagens destes coletivos? Eu vejo vários rodando, com vários preços, chegando a ser quatro vezes mais caro que o de uma tarifa modal!
O 232 Lins x Praça XV hoje Lins x Castelo, já foi chamado de Doriana pois na década de 80 seus ônibus eram Verdes com Flores brancas, parecendo o pote da Doriana daquela época!!!
A linha Caxias-Freguesia é muito conhecida, como “verdinho maluco”; pois os veículos só andam que nem uns loucos.
Eu costumava chamar o 759 (Coelho Neto x Cesarão) de “fantasmão”, pois além de demorar pra aparecer, sempre vinha com o letreiro apagado e num estado tão precário (com direito a assoalho quebrado), que era assustador! rs
O Eduardo Paes sacaneou ao exigir que os ônibus fossem todos pintados iguais. Tirou a identidade de muitos, e prejudicou pessoas que não enxergam e os diferenciavam pela cor.
as Linhas 614 Usina x Largo da 2a feira – circular e 616 Usina x Rio Comprido – circular, na época os estudantes a chamavam de ‘cata mendigo’, a tarifa era mais barata e parava até fora dos pontos. ?
A extinta linha santa Isabel x castelo chamada de Diabo verde andava que parecia está fingindo da cruz
Não se esqueçam, o 549m, vai de Niterói até Santa Isabel em Sg , apelidado de Diabo verde. Pois corria muito.
Chifrudo os elétricos antigos.
O 592, que não passava nunca, era o cinco never dois.
350 – Passeio no Inferno, por passar por alguns dos locais mais periculosos da cidade kk
Vs esquecerão do 782 que era apelidado de a onde eu vou ele passa. Apelido dado pelo fato de o itinerário dele ser tão confuso e passar eu vairios bairros sem nenhuma lógica.
os Onibus da empresa Transurb sao conhecidos como Transcolurb. Afalida Rubanil, é conhecida como Robamil, e a Madureira Candelaria era chamada de Madureira Esgalhada
Faltou o apelido que serve para todos os ônibus. “Cata-corno”. Só zuando a própria desgraça que o povo segue em frente. Tem que fingir demência pra não começar uma guerra civil de tanto esculacho que a galera passa no busão.
Linha 790 cascadura X Campo grande : sete nojenta
A antiga Linha 650 : meia galo
882, linha estressante por causa dos xingamentos dos passageiros aos motoristas, era chamada de 88 lixo.
629 é o meia vinte morte saens pena iraja
561 caxias freguesia Viação Vera Cruz verdinha de caxias conhecida como diabo verde
488 caxias usina da fabios conhecido como diabo marrom
629 merece o apelido. Eu acho que não tem uma linha que passa em tantos lugares perigosos como o 629. Puts! Mangueira, jacare, complexo do alrmao, engenho da rainha, juramento….vixx
Aqui em Niterói tem a linha 42, que está cada vez pior por falta de ônibus, que leva a alcunha de busidoso ou escolar, pois todo tempo só tem velho ou estudante do Liceu da Amaral Peixoto.
Faltou o 47 crack = 474 Jacaré
Tinha o 45Meier pro 456
Teve também os ônibus articulado da antiga CTC-RJ que foram apelidados de minhocão na década de 90.
Em Duque de Caxias antigamente tinha a viação municipal que era conhecida como viação capeta os motoristas voavam e arrancavam pedaços das marquises, os caras eram brabos ???
Linha 393 Bangu-castelo costumo chamar de
39ruim
Tinha um cavalo mecânico acoplado a uma carroceria de passageiros chamado de PAPA FILAS eu quando criança aqui na ilha do governador ainda vi alguns que traziam soldados da aeronáutica para o desfile de 7 de setembro aqui no cocotá
Faltou charitas – Rio 999, apelidado de “quase mil”
Tinha um ônibus na estação Alvorada que eu pegava pra ir em eventos no Riocentro que era apelidado de Kinder Ovo pois as cores eram iguais
Também tinha a linha 202 (na época era Praça XV x Colégio Militar), era chamado de Cabeça de Bacalhau, porque as pessoas sabiam que existia, mas ninguém nunca via. Além de serem poucos carros rodando na linha, os motoristas cortavam caminho por fora do trajeto correto.
A extinta empresa Estrela Azul tinha os ônibus laranjas, eram chamados de laranja voadora porque os ônibus das linhas 310 e 311 só andavam em alta velocidade.
A extinta empresa Feital, operava a linha 756, se não me engano, era chamada de Fatal, devido ao estado precário dos ônibus.
A antiga linha 998 (atual 760 D) era chamada de “Quase 1000” e a linha 624 era vítima de uma piada homofóbica (na época, era mais aceito pela sociedade), chamado de “meia bicha”.
Faltou o “três oitão”
Que é o 338 Taquara x Candelária
624 e o Blindado kkkk
239 também conhecido como 2-3-mole.
Antigamente o foco era o modelo dos coletivos. Havia um Mercedes-Benz apelidado de Sargento Garcia. Nos anos 70, os primeiros ônibus executivos com ar condicionado circulando pela cidade em linhas regulares foram chamados de frescão e o apelido dura até hoje. Atualmente, pela irreverência do carioca, apelidaram também as linhas dos ônibus modais, como descrito na matéria.
Em Cosmos tinha uma linha S11, o apelido dela era SQuebronze de tanto que essa linha quebrava.
Uma vez eu vi uma foto de um ônibs bem antigo que parecia ser caolha, pois o motorista conduzia em uma cabine isolada, dando tal aspecto ao veículo, o apelido dele era “Camões”.