Comlurb gasta quase R$ 1 milhão por ano com a reposição de lixeiras de rua

Em várias regiões da capital, os equipamentos são furtados, queimados, quebrados ou danificados de alguma forma

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(Foto: Fábio Guimarães)

Os ataques de vândalos e criminosos contra as lixeiras de rua, ou “laranjinhas”, desconhecem as fronteiras da cidade. Em várias regiões da capital, os equipamentos são furtados, queimados, quebrados ou danificados de alguma forma. É uma verdadeira sanha de destruição contra o equipamento público votado para o asseio da cidade. Somente na madrugada da última sexta-feira (21), 67 lixeiras distribuídas em oito quilômetros da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foram furtadas. A ação dos criminosos foi registrada por câmeras de segurança do Centro de Operações Rio (COR). Nas imagens é possível ver os bandidos descendo de uma Kombi, sem a placa dianteira, furtando algumas lixeiras, em pontos como as avenidas Epitácio Pessoa e Borges de Medeiros.

No Largo do Machado, também na Zona Sul, sete lixeiras foram vandalizadas e destruídas, entre a noite da última quarta-feira (19) e a madrugada de quinta-feira (20). Em São Cristóvão e na Vila Isabel, ambos bairros da Zona Norte, duas “laranjinhas” foram vandalizadas, na mesma noite. Em Copacabana, uma das lixeiras da Rua Constante Ramos foi furtada, na sexta-feira (21). Todos os equipamentos danificados ou furtados foram repostos pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), cujo presidente, Flávio Lopes, criticou a ação dos vândalos e criminosos por prejudicarem a cidade e a população.

“É um grande absurdo o que vem acontecendo na nossa cidade em relação a furto e vandalismo de papeleiras. É dinheiro público jogado literalmente no ralo. As pessoas questionam locais que estão sem papeleiras, mas não imaginam o esforço brutal que precisamos fazer todos os dias para repor os cestos, recurso que poderia ser usado para adquirir mais equipamentos para a atuação da Comlurb na limpeza urbana”, disse Flávio Lopes ao jornal O Globo.

De acordo com a Comlurb, há aproximadamente 45 mil lixeiras instaladas na cidade, sendo que em média, entre 500 a 600 unidades são furtadas ou vandalizadas mensalmente — totalizando quase seis mil lixeiras anualmente. A Prefeitura gasta por ano quase R$ 1 milhão para repor os equipamentos, segundo os valores da última compra realizada, quando cada unidade foi comprada por R$ 149,77. Somente, em 2022, foram colocadas 5.584 peças na cidade. Do Leblon, na Zona Sul, a Santa Cruz, na Zona Oeste, a realidade é a mesma.

Em uma situação normal, cada lixeira teria uma vida útil de cinco anos, se devidamente conservadas, informou a Comlurb, destacado que, apesar de todo contratempo e prejuízo, repõe os equipamentos por toda a cidade.

As informações são do jornal O Globo.

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