Com base nos resultados da 7ª Pesquisa de Avaliação da Gestão Municipal, conduzida pelo Instituto Rio21 em parceria com o DIÁRIO DO RIO, observa-se que a população carioca apresenta uma divisão de opiniões em relação à frase “Acredito que a cidade do Rio terá um futuro melhor para a próxima geração”.
Enquanto 33,6% concorda com a afirmação, 38,3% discorda. Essa divisão de percepções sugere uma mistura de esperança e ceticismo em relação ao desenvolvimento da cidade no longo prazo.
A crença em um futuro melhor é mais expressiva entre a população mais jovem. Na faixa dos 25 a 29 anos, 54,2% concordam com a frase, possivelmente refletindo uma visão otimista da juventude carioca em relação às possibilidades que o futuro reserva para o Rio de Janeiro. Em contraste, a população entre 40 e 59 anos mostra-se mais descrente em relação à afirmativa, indicando que a percepção das gerações mais maduras pode estar influenciada por experiências passadas e desafios enfrentados.
Ao analisar as diferentes zonas da cidade, fica evidente uma polarização de opiniões, com uma leve vantagem para as expectativas negativas. A população da Zona Norte apresenta a maior divisão, com uma diferença de apenas 0,6% entre as opiniões positivas e negativas.
Particularmente surpreendente é o fato de que, na Zona Oeste, região onde a gestão da Prefeitura é pior avaliada, 33,9% dos cariocas não concordam nem discordam da frase em questão. Esse posicionamento neutro é reflexo de uma grande parcela da população que se encontra em dúvida sobre o futuro da cidade.
Os resultados da pesquisa demonstram uma divisão de percepções entre os cariocas quando se trata das expectativas em relação ao futuro da cidade. Enquanto alguns se mostram otimistas, outros são mais céticos ou indecisos, o que evidencia a complexidade dos desafios enfrentados pela gestão municipal.
Enquanto não tivermos uma mínima segurança para circular na cidade e um bom meio de se locomover a cidade não tem futuro. Hoje não existe uma linha expressa da zona oeste com o centro. Só nisso já se perde uma série de oportunidades com potenciais clientes que são gastos em horas inúteis no trânsito e medo de circular.
O que gera progresso é o aumento de conexões numa rede. E segurança e transporte são esses gargalos para o Rio.
Resolvendo isso tem que se ter uma cidade convidativa a negócios. E o Rio é hostil a negócios. População e mídia com cabeça burocrata e que lei tem que cuidar de tudo. Isso gera custo, afasta e mata negócios.
O Rio perde muito por não aproveitar sua localização geográfica mundial com seus portos no Estado. Era fazer o que China, Uruguai e outros países fazer. Criar regiões de livre comércio próximo aos portos para baixar custo e ser convidativo as empresas se instalarem para exportação. Daí com a atração ir interiorizando.