O grupo político de Cabral e Pezão deve estar consumindo todo o Rivotril das farmácias cariocas. Além da denúncia de terem recebido R$ 30 milhões de Caixa 2 em 2010 feitas por Paulo Roberto Costa, outra delação premiada está chegando.
De acordo com o Radar/Veja, a delação premiada dos executivos da Camargo Corrêa pode trazer à tona novamente uma investigação da Polícia Federal envolvendo o governo do Rio de Janeiro.
O inquérito apura se a Opportrans, controladora da Metrô Rio até 2008, quitou dívida do governo do Rio junto à empreiteira para pagamento de propina.
Segundo anotações encontradas na sede da Camargo Corrêa em 2009, Wilson Carlos, braço-direito de Cabral, abocanhou 5% dos 40 milhões de reais negociados na transação.
Os procuradores da Lava-Jato já se informaram sobre o caso na semana passada. Resta saber se Dalton Avancini e Eduardo Leite, presidente e vice-presidente da Camargo, vão abrir o bico.
Ontem o governador Pezão se defendeu das denúncias de Paulo Roberto Costa, dizendo que não o conhecia e nunca recebeu recurso dele. Bem, é claro que pode ser verdade, mas que seria estranho que ele assumisse isso, bem seria e muito:
Gostaria de deixar claro que não tive nenhuma conversa com o senhor Paulo Roberto Costa, e nem com ninguém da Petrobras para pedir ajuda de campanha. Não pedi e não recebi nenhum recurso dele.
Tenho a consciência tranquila e vou a qualquer foro para esclarecer isso. Até hoje, não recebi nenhuma comunicação oficial.
Nunca deixei de responder nada e sempre me coloquei à disposição de qualquer instância. Tenho profundo respeito pela Justiça e torço para que essa investigação seja rápida e fortaleça a nossa democracia
Quanto a Sergio Cabral, ele não atualiza suas redes desde junho do ano passado.
