A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ministério Público (MP) realizaram, na manhã desta quarta-feira (04/10), uma operação conjunta de demolição de três construções irregulares no bairro do Rio Comprido, Zona Norte da capital fluminense.
O Poder Executivo carioca esteve representado pela Secretaria de Ordem Pública (Seop) e pela a Subprefeitura da Grande Tijuca, enquanto o MP pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Engenheiros da Prefeitura avaliaram um prejuízo aos responsáveis de cerca de R$ 2 milhões. A ação foi feita em um prédio de três andares, com duas unidades por andar, e em duas outras construções de um pavimento, sendo que uma delas possui duas unidades no primeiro pavimento e estrutura para subir ainda mais.
Os imóveis estavam em estrutura e alvenaria, sendo erguidos em área pública, sem nenhuma autorização ou licença municipal. Todas as construções ficam próximas ao Complexo do Turano, área que sofre influência do crime organizado.
”Com mais essa demolição, reforçamos o recado e deixamos muito claro que não vamos tolerar construções irregulares. Nossas ações sempre têm como foco no ordenamento da cidade, na preservação da vida das pessoas e na asfixia do crime organizado”, destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
”Hoje, estamos realizando a demolição dessa construção com três pavimentos, gerando um grande prejuízo para quem ergueu o imóvel. Fica o recado de que a Prefeitura está de olho e a Subprefeitura vai manter o ordenamento na região da Grande Tijuca”, complementa o subprefeito Felipe Quintans.
Vale ressaltar que, desde 2021, a Seop já realizou 2.943 demolições de construções irregulares, especialmente em áreas que sofrem influência do crime organizado.
Também participaram da operação desta quarta policiais militares, guardas municipais, garis da Comlurb e funcionários da RioLuz.