Os números de crimes contra o patrimônio no estado do Rio apresentaram resultados positivos para a segurança pública. Os roubos de rua (roubo de aparelho celular, roubo a transeunte e roubo em coletivo) reduziram 11% no mês de novembro. Este foi o menor número de casos para o mês desde 2004. Na comparação do acumulado do ano, a queda foi de 17% (9.560 roubos a menos no ano). Ainda nos crimes contra o patrimônio, os roubos de carga caíram pela metade em novembro, registrando o menor valor para o mês desde 2008. Foram 450 casos em novembro do ano passado, contra 222 em novembro deste ano, representando uma redução de 51%. Já os roubos de veículos diminuíram 13% no penúltimo mês do ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Em 11 meses, o número de fuzis tirados das mãos de criminosos subiu 26%, totalizando 568 armas de grande alcance, o maior número de apreensões dos últimos 16 anos. No mesmo período, 5.893 armas de fogo foram retiradas de circulação no estado do Rio de Janeiro, cerca de 18 por dia. Além disso, as polícias Civil e Militar realizaram, por dia, uma média de 102 prisões em flagrante e recuperaram, aproximadamente, 41 veículos roubados. O registro de apreensões de drogas também se destacou, com aumento de 10%.
“A redução dos roubos de rua é muito importante porque esse tipo de crime impacta diretamente na sensação de segurança de quem mora no Rio, assim como na queda do roubo de veículos. Já a diminuição pela metade dos casos de roubos de carga sinaliza para os empresários que investem no nosso estado que estamos combatendo fortemente esse tipo de crime”, disse o governador Cláudio Castro.
Os crimes contra a vida também alcançaram quedas: o indicador estratégico Letalidade Violenta – que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção por agente de Estado – atingiu o menor número de vítimas dos últimos 32 anos, tanto para o acumulado (5%) quanto para o mensal (13%). Também houve a queda significativa das mortes por intervenção de agente do Estado em território fluminense. No mês passado, houve declínio de 60% em relação a novembro do ano anterior, e na soma dos últimos 11 meses, uma redução de 34%, índice mais baixo para o acumulado desde 2015.
Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública são referentes aos Registros de Ocorrência (ROs) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio durante o mês de novembro.
O Estado do Rio de Janeiro tem que se separar do resto do Brasil para podermos investir os lucros do petróleo e gás na população fluminense.
Se continuarmos sendo parte desse país, veremos sempre os lucros do petróleo e gás sendo roubados daqui para ser investidos em outros municípios fora do nosso território.