A State Grid, a estatal chinesa do setor energético, adquiriu um edifício inteiro no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro, como parte de suas estratégias corporativas no Brasil. O prédio, batizado de Residencial Bartolomeu Mitre, compreende 54 apartamentos e foi adquirido ainda na fase de construção, em um investimento avaliado em mais de R$ 200 milhões, segundo informações do Jornal O Globo
O empreendimento estrategicamente na esquina das Ruas Bartolomeu Mitre e General San Martin, ocupou o espaço onde antes existia um posto de gasolina e uma construção de menor porte. O imóvel, que conta com cerca farpada e câmeras de vigilância, está situado em uma das áreas mais valorizadas do país.
O prédio se destaca com uma localização privilegiada a apenas uma quadra da Praia do Leblon e outra da Estação Antero de Quental. Os terrenos foram adquiridos pelo incorporador Marcus Cavalcanti em 2019, sendo posteriormente vendidos em escritura individual para a State Grid, que registrou cada um dos 54 apartamentos no ano seguinte.
O residencial é composto por seis unidades por andar, com tamanhos variando entre 100 m² e 135 m², além de seis coberturas. E algumas das coberturas foram registradas por valores próximos a R$ 9,76 milhões enquanto apartamentos de 100 m² foram comercializados por aproximadamente R$ 2,74 milhões.
Esta aquisição estratégica aconteceu após a State Grid Brazil vencer o maior lote do megaleilão de transmissão de energia promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com um lance de R$ 1,9 bilhão. Este feito significativo, que representou um deságio de quase 40% em relação ao valor estipulado no edital, exigirá um investimento maciço de R$ 18,1 bilhões em novas linhas de transmissão nos estados do Maranhão, Tocantins e Goiás.
A State Grid Brazil Holding (SGBH) faz parte do State Grid Corporation of China (SGCC), uma das maiores corporações do mundo em receita, listada constantemente entre as cinco primeiras no ranking anual da Fortune Global 500 desde 2015, com uma receita anual que ultrapassa os US$ 530 bilhões.
Com uma presença abrangente em 88% do território chinês e uma equipe de 1,5 milhão de funcionários, a empresa opera linhas de transmissão que abastecem aproximadamente 1,1 bilhão de cidadãos chineses através de uma rede com extensão de 1 milhão de quilômetros.
Esse grande incorporador como se diz, alugou um apto no Leblon e no final do contrato saiu sem pagar, esta sendo processado na justiça por vários processos como este, mas mesmo assim não paga.
A sopa é pelas beiradas e os chineses sabem disso…
Acho q isso é notícia velha…
A noticia é velha, mas o incorporador continua devendo na justiça alugueis atrasados.
Não adianta nada sair das garras dos abutres do norte (estadunidenses e europeus) e abrir as pernas para os chineses. Ou aprendemos a ser soberanos e fortes, ou vamos continuar chafurdando na lama.